Em 7 de agosto de 1960, a Costa do Marfim, finalmente, declara ruptura de seu estado de colônia da França e passa a ser um país independente, assim como os demais povos africanos que também estavam lutando pela independência. Inicialmente, foram os portugueses que começaram a exploração escravocrata nesse território, contudo, logo os franceses, em suas vontades expansionistas, logo tomaram o lugar de Portugal e penetraram na Costa do Marfim.
Contudo, após a Segunda Guerra Mundial, a França saiu esgotada e não mais conseguiria manter sobre seus domínios esses países que eram suas colônias. O principal marco desse processo foi em 1946, com a criação de círculos progressistas que deram início ao Partido Democrático da Costa do Marfim, tendo como comandante o líder sindical agrícola Félix Houphouët-Boigny, fazendo avançar a luta anticolonial e contra a opressão do imperialismo francês.
O governo francês começa a se sentir muito pressionado, afinal, os argelinos também iniciaram sua luta armada por independência, fortalecendo cada vez mais a ofensiva contra a exploração do imperialismo nos países da África. Com medo de uma luta igualmente violenta e armada, a França inicia um processo de “independência concedida”, a fim de evitar problemas, já que o país não ia bem no pós Segunda Guerra e a economia não mais poderia se ruir.