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7 cidades em risco de crise hídrica, apesar do País ter água abundante

Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Recife, Fortaleza e Campinas (SP) aparecem no mapa de alerta de risco alto em um estudo mundial que aponta os lugares que podem ficar sem água no futuro. Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) também são apontadas na categoria estresse hídrico extremamente alto.

Entretanto, o Brasil, como país, está confortavelmente na 116ª posição de problema de falta de água em uma lista de 189 países em que o estudo do World Resources Institute (WRI) foi realizado. Os Estados Unidos, por exemplo, estão mais perto da seca: posição número 72 na mesma lista.

O relatório aponta que 17 países, onde vive um quarto da população mundial, enfrentam estresse hídrico “extremamente alto”. O Catar é o país de maior risco de escassez, seguido por Israel e Líbano. Os dados mostram que a maior parte das nações em alerta “extremamente elevado” está no Oriente Médio e no norte da África.

A diferença de classificação, entre “estresse hídrico” e “risco”, é explicada pelo biólogo e economista do WRI Brasil Rafael Barbieri: estresse hídrico significa que a disponibilidade de água de determinada região não atende à demanda, enquanto o risco é a probabilidade de isso ocorrer.

Barbieri explicou, que, embora o Brasil tenha bastante água, a distribuição do recurso é muito desigual. “Nos locais onde há modificação muito drástica da cobertura vegetal, concentração de população e da produção industrial e agrícola, que são grandes demandadores do recurso, o risco é alto ou extremamente alto”, destacou.
Brasília, por exemplo, foi projetada para 500 mil a 600 mil habitantes. Hoje, a região metropolitana da capital federal abriga mais de 3 milhões de pessoas, com demanda por água grande e crescente. No Rio de Janeiro, por outro lado, o problema são as inundações. “Por isso, é necessário entender todos os processos naturais e previsíveis para estabelecer um plano de longo prazo para evitar crises”, ressaltou o biólogo.
Com uma população superior a 1,3 bilhão de habitantes – a segunda maior do mundo -, a Índia aparece na 13ª colocação, mas tem mais de três vezes a quantidade de pessoas do que os outros 16 países em risco somados.

A sexta maior cidade da Índia, Chennai, foi a mais recente metrópole do mundo a alertar que suas torneiras podem secar, à medida que os níveis dos reservatórios despencam.

O estudo lembra que situações semelhantes viveram a Cidade do Cabo, na África do Sul, que temia o “Dia Zero”, sem água, no ano passado; e São Paulo, no Brasil, que viveu uma prolongada crise hídrica, em 2015.

De acordo com o instituto sediado em Washington, a oferta de água no mundo está ameaçada por vários fatores, entre eles as mudanças climáticas, o desperdício e a poluição.

Não fica a menor dúvida de que o Brasil desperta uma enorme cobiça do imperialismo mundial, não só pelas recém descobertas reservas de petróleo, mas todo seu eco sistema, suas florestas e recursos hídricos e minerais. Manter o Brasil subjugado como colônia escravizada é fundamental para o capitalismo se manter respirando por aparelhos por mais algum tempo.

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