Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Recife, Fortaleza e Campinas (SP) aparecem no mapa de alerta de risco alto em um estudo mundial que aponta os lugares que podem ficar sem água no futuro. Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) também são apontadas na categoria estresse hídrico extremamente alto.
Entretanto, o Brasil, como país, está confortavelmente na 116ª posição de problema de falta de água em uma lista de 189 países em que o estudo do World Resources Institute (WRI) foi realizado. Os Estados Unidos, por exemplo, estão mais perto da seca: posição número 72 na mesma lista.
O relatório aponta que 17 países, onde vive um quarto da população mundial, enfrentam estresse hídrico “extremamente alto”. O Catar é o país de maior risco de escassez, seguido por Israel e Líbano. Os dados mostram que a maior parte das nações em alerta “extremamente elevado” está no Oriente Médio e no norte da África.
A diferença de classificação, entre “estresse hídrico” e “risco”, é explicada pelo biólogo e economista do WRI Brasil Rafael Barbieri: estresse hídrico significa que a disponibilidade de água de determinada região não atende à demanda, enquanto o risco é a probabilidade de isso ocorrer.
A sexta maior cidade da Índia, Chennai, foi a mais recente metrópole do mundo a alertar que suas torneiras podem secar, à medida que os níveis dos reservatórios despencam.
O estudo lembra que situações semelhantes viveram a Cidade do Cabo, na África do Sul, que temia o “Dia Zero”, sem água, no ano passado; e São Paulo, no Brasil, que viveu uma prolongada crise hídrica, em 2015.
De acordo com o instituto sediado em Washington, a oferta de água no mundo está ameaçada por vários fatores, entre eles as mudanças climáticas, o desperdício e a poluição.
Não fica a menor dúvida de que o Brasil desperta uma enorme cobiça do imperialismo mundial, não só pelas recém descobertas reservas de petróleo, mas todo seu eco sistema, suas florestas e recursos hídricos e minerais. Manter o Brasil subjugado como colônia escravizada é fundamental para o capitalismo se manter respirando por aparelhos por mais algum tempo.