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Assassinos no poder

500 mil mortes: 5 anos depois, golpistas cumprem suas promessas

5 anos depois do golpe contra Dilma Rousseff e a classe trabalhadora, ficou comprovado: a política golpista é uma política fascista

Faz cinco anos do golpe contra a presidenta Dilma Rousseff. No dia 17 de abril de 2016, os golpistas juraram salvar a pátria em nome da família, de Deus, e do que mais fosse necessário para atuar junto ao imperialismo e sua agenda de destruição. Hoje, tal programa se torna realidade, e como consequência do Golpe e seus desdobramentos, o País está afundado na fome, na miséria, e a caminho de meio milhão de mortes pelo coronavírus.

Não foram apenas os votos caricatos e afirmativos dos 367 deputados federais que colocaram um fim ao governo do PT. Na realidade, para impor a política neoliberal sobre a América Latina, os países imperialistas – destaque aos EUA – arquitetaram um golpe continental contra aqueles que estavam em seu caminho. Esses, os partidos democraticamente eleitos, representavam, mesmo que de forma burguesa e medíocre, uma política de desenvolvimento nacional que contrapunha as necessidades coloniais dos imperialistas.

Como já vinha denunciando o Partido da Causa Operária, desde 2012, o esquema no Brasil foi, no mínimo, grotesco. O mensalão, a Lava Jato, somados a toda palhaçada ditatorial da imprensa burguesa, do judiciário, dos militares e do mercado financeiro não deixaram nenhuma dúvida do esquema criminoso contra o PT, Lula, e todos os trabalhadores brasileiros. Assim, já não era surpresa para ninguém, que logo após Dilma sair de cena, não só foram destruídos todos os programas sociais do PT, como também, foi imposto com ainda mais vigor um programa assassino contra os trabalhadores.

De começo, o recém-empossado golpista Michel Temer já deu o tom do debate em seu documento ‘Ponte para o Futuro’, no qual prometeu seguir como único destino, a devastação social, política e econômica vista hoje com Bolsonaro e seus outros aliados golpistas. Essa é a promessa cumprida do programa neoliberal, e para concretizá-la, em cinco anos, não houve angústia em ferir violentamente o povo e seus direitos democráticos.

A prisão de Lula é um ótimo exemplo, ela foi apenas uma nova etapa do golpe, uma fraude completamente escancarada que elegeu Bolsonaro e garantiu a continuidade do programa golpista. Por outro lado, as artimanhas criminosas dos golpistas, que fazem a festa nas instituições governamentais, são completamente ignoradas

Aqui é importante ressaltar o papel da esquerda no golpe, mais particularmente, da esquerda dirigida por setores da pequena burguesia brasileira. O PT, pressionado pelos seus setores direitistas, tentou se defender com o freio de mão puxado, o que foi contra, diretamente, a vontade e a disposição de luta de suas bases. Agora setores da esquerda como o PSOL e Guilherme Boulos, esse já se recusavam a chamar a luta contra o golpe e levantavam a luta contra os ajustes do governo em plena ofensiva golpista.

Esses, desde a época até hoje, atuaram como direita ao invés de chamar o povo a lutar contra o golpe. Desde o início, era preciso unir a esquerda para derrotar o inimigo comum que é a direita, mas, para fins oportunistas, esses setores preferiram lutar contra Dilma do que contra o Golpe.

Sendo assim, não houve problemas para aplicar o programa golpista. Foi como passar a faca quente na manteiga. O teto de gastos, a PEC da morte e as inúmeras reformas brilhantes para matar a população não foram combatidas. Os golpistas atingiram sua meta; foram capazes de acabar com a aposentadoria do povo, destruir as empresas nacionais, sucatear como nunca antes a educação e a saúde e jogar os trabalhadores na fome, na miséria, no desemprego e na morte.

Agora, durante a pandemia, tanto Bolsonaro como todos os governadores e os dirigentes do poder público, simplesmente assassinam diariamente a população. Sem nenhum programa de combate ao vírus, e pelo contrário, com um gigantesco incentivo para a máxima abertura do comércio, as mortes caminham para 5 mil por dia. A culpa, como está na moda de colocar, não é apenas de Bolsonaro, e sim, de todos os golpistas e de seu programa genocida instaurado desde 2016. Além das mortes pela falta de ação do poder público golpista, os mesmos conseguiram impor um regime de fome e de desemprego recorde.   

 Esse foi o resultado de cinco anos de política puramente imperialista, aplicada de forma brutalmente ditatorial. Todos aqueles que cumpriram seu papel para fundamentar o golpe, são também culpados e devem ser derrubados do governo imediatamente. Os golpistas monarcas do STF, os golpistas assassinos do exército e da PM, os golpistas mentirosos da imprensa burguesa e, inclusive, os golpistas palhaços da câmara e do senado.

O esquema nojento montado em 2016, bem como seu desenvolvimento, é exemplo histórico de como a burguesia faz política. Não existe nenhuma regra e muito menos qualquer princípio humano e democrático. Para economizar os gastos e tentar socorrer os imperialistas em falência, a burguesia e seus fiéis lacaios estão dispostos a matar e torturar o povo. A política golpista é uma política fascista.

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