Por quê estou vendo anúncios no DCO?

Vanguarda do rock

50 anos da morte de Jimi Hendrix

Hendrix revolucionou a guitarra, demonstrando todas as possibilidades do instrumento. Foi também um símbolo da luta contra o imperialismo e o racismo.

Superlativos não faltam quando se trata de Jimi Hendrix, o mais inovador guitarrista de todos os tempos, um músico irrequieto e extremamente criativo que mostrou a direção em que a música pop e o rock iriam seguir nas próximas décadas, mostrando que sua influência se mantém até os dias de hoje.

A infância

James Marshall Hendrix nasceu em Seattle em 27 de novembro de 1942. Como é tão comum aos músicos negros daquela época nasceu em uma família extremamente pobre, filho mais velho de James Allen Hendrix, mais conhecido como Al, cuja mãe tinha descendência dos índios Cherokee. Al casou-se com Lucille Jeter em 31 de março de 1942 e deixou sua casa três dias depois do casamento para cumprir o seu serviço militar. O primeiro filho do casal nasceu em 27 de novembro de 1942 e recebeu o nome de Johnny Allen Hendrix, o primeiro de cinco filhos de Al e Lucille. Os pais de Johnny mudaram seu nome para James Marshall em 1946 para homenagear o irmão falecido de Al, Leon Marshall.

Na época em que Jimi nasceu Al estava servindo numa base militar no Alabama. Seu superior o proibiu viajar para conhecer o filho, finalmente colocando-o na cadeia por dois meses. Al só conheceu Jimi três anos após seu nascimento, fazendo com que Lucille tivesse que, a duras penas, cuidar sozinha do filho. Quando Al finalmente foi dispensado do exército não conseguia localizar Lucille e Jimi. Ele os encontrou na Califórnia, em Berkeley, onde uma família cuidou deles e tentou adotar o jovem Jimi.

Os anos seguintes foram duros para a família já que Al não conseguia arrumar um emprego estável. O casal se afundou na bebida, com frequentes episódios de violência. Jimi frequentemente fugia para não apanhar. Seu irmão Leon, nascido em 1948, vivia entrando e saindo de reformatórios. Os outros três irmãos mais novos de Jimi foram dados para adoção. Jimi revelou ainda, muitos anos depois, que chegou a ser violentado por um militar. Em 1951, quando Jimi tinha nove anos os pais se separaram e a justiça deu a guarda de Jimi e Leon ao pai.

Ao longo de sua infância e adolescência Jimi sofreu muito com inúmeros casos de racismo, algo que marcaria sua música ao longo de toda sua vida. Em 1953 Al, Jimi e Leon se mudaram de volta para Seattle. Naquela época Seattle era uma cidade predominantemente branca e o racismo bem evidente. Este período mostrou a Jimi que o mundo não era um lugar particularmente hospitaleiro.

Em 1957 quando Jimi ajudava o pai a retirar o lixo da garagem da casa de uma mulher ele encontrou um ukelele, com apenas uma corda. Jimi começou a tocar de ouvido acompanhando músicas de Elvis, que ouvia no rádio.

No ano seguinte sua mãe Lucille morre de cirrose. Al proibiu Jimi e Leon de irem ao funeral e ao invés disso deu a eles doses de whisky e disse que era assim que os homens lidavam com suas perdas.

Em 1958 Jimi comprou seu primeiro violão, pagando 5 dólares. Tocava por horas seguidas, observando outros tocando e aprendendo de outros músicos mais experientes e principalmente ouvindo os grandes mestres do blues como B.B. King, Howlin’ Wolf e Robert Johnson. Para sorte de Jimi não faltavam discos em sua casa, especialmente de blues. No ano seguinte foi a um show de Hank Ballard & The Midnighters. Nesse show conheceu o guitarrista Billy Davis que lhe apresentou alguns acordes e lhe conseguiu um emprego tocando na banda The Midnighters.

Logo após comprar seu violão Jimi formou seu primeiro grupo, o Velvetones. Após alguns meses resolveu que precisava de uma guitarra para conseguir ser ouvido. Al comprou lhe uma guitarra barata, uma Supro Ozark.

Prisão ou exército

Antes mesmo de completar 19 anos a polícia deteve Jimi sob uma acusação dúbia de dirigir carros roubados. Muitos denunciaram que a acusação era uma farsa. Que se fosse um rapaz branco nada teria acontecido a ele. Para Hendrix foi dada uma escolha: ou ia para a cadeia ou se alistava no Exército. Sem outra opção ele se alistou em 31 de maio de 1961. Após oito meses de treino básico na Califórnia ele foi encaminhado para a Força Aérea numa base em Fort Campbell no Kentucky para se tornar um paraquedista. Foi nessa base militar que Jimi conheceu o baixista Billy Cox, com quem formaria um grupo com outros músicos para tocar nos fins de semana.

Em 29 de junho de 1962 Hendrix foi dispensado do exército sem honras pela sua total falta de interesse. No futuro ele chegou a mentir dizendo que havia sido dispensado por quebrar o tornozelo durante um salto. Foi nessa época também que Hendrix começa a adquirir o hábito de beber, que se tornaria um verdadeiro problema em seus últimos anos, algo que mudava radicalmente sua personalidade.

Após a dispensa do exército Hendrix começa a tocar profissionalmente no chamado “Chitlin’ Circuit”, uma rede de bares e casas noturnas do sul e leste dos Estados Unidos onde era permitida a entrada de negros. Era um circuito que funcionava desde o início do século XIX em estados onde reinava a segregação racial como Texas, Geórgia, Kentucky, Flórida e Mississippi.

Além de tocar com sua própria banda, o Kasuals, Jimi acompanha outros cantores de R&B, soul e blues como Wilson Pickett, Little Richard, Slim Harpo, Sam Cooke, Ike & Tina Turner e Jackie Wilson. Em janeiro de 1964 se muda para o bairro do Harlem em Nova York onde ganha um concurso de talentos realizado no famoso Teatro Apollo. Lá começa a tocar como acompanhante dos Isley Brothers.

Primeiras gravações

Em março de 1964 Hendrix fez sua estreia em disco, participando de “Testify”, single dos Isley Brothers. Em maio tocou na canção de Don Covay, “Mercy Mercy”. Ficou com os Isley Brothers até outubro de 1964 quando se juntou à banda de Little Richard. Participou da gravação de um único single do cantor, a música “I Don’t Know What You Got (But It’s Got Me)”. Nos meses seguintes Jimi tocou também com Joey Dee And The Starliters, King Curtis e Curtis Knight And The Squires.

Em 1966 Jimi se mudou para o bairro do Greenwich Village em Nova York, que tinha cena musical vibrante. Lá formou sua banda Jimmy James And The Blue Flames que tocou em vários clubes da cidade. Nesta época começou a desenvolver o estilo e a técnica que viriam fazer sucesso a partir de 1967 com sua banda Experience.

Numa dessas apresentações foi visto por Linda Keith, na época namorada de Keith Richards dos Rolling Stones. Linda recomendou Jimi aos empresários dos Stones, Andrew Loog Oldham e Seymour Stein que não conseguiram enxergar o potencial do guitarrista. Em seguida ela entrou em contato com o empresário Chas Chandler, que havia sido anteriormente baixista fundador da lendária banda The Animals ao lado do cantor Eric Burdon.

Chandler se tornou o empresário de Hendrix e o levou para Londres para iniciar uma nova carreira por lá. Logo após sua chegada Chas começou a recrutar músicos para a banda de Jimi. O primeiro foi Noel Redding, um guitarrista que impressionou Hendrix pelo seu conhecimento de blues e que aceitou ser o baixista da banda. Em seguida chamou Mitch Mitchell, ex-Georgie Fame And The Blue Flames, um baterista de estilo jazzístico que também agradou a Jimi. Chandler fez mais uma mudança: convenceu Jimi a mudar de nome, de Jimmy para o mais exótico Jimi. Foi o início do Jimi Hendrix Experience.

Jimi Hendrix Experience

Em 1º de outubro de 1966 Chandler levou Jimi para assistir à apresentação do trio inglês Cream no teatro London Polytechnic. Lá Jimi conheceu o guitarrista Eric Clapton. Jimi pediu para tocar umas duas músicas com a banda e Eric aceitou. Na época Clapton era chamado de Deus pelos seus fãs, que picharam um muro com a frase: “Clapton is God” (Clapton é Deus). No meio do concerto do Cream Hendrix entra e toca uma versão frenética de “Killing Floor”, um blues de Howlin’ Wolf. Clapton não consegue acompanhar e humilhado reclama no fim do show com Chandler: “você não me disse que ele era tão bom”.

Em 16 de dezembro de 1966 sai o primeiro single do Jimi Hendrix Experience, “Hey Joe”, uma versão da canção escrita por Billy Roberts. É um sucesso imediato, seguido por outro em março de 1967 quando ele lança o single “Purple Haze” e em maio com “The Wind Cries Mary”. Em 31 de março daquele ano o Jimi Hendrix Experience abre um show do The Who no London Astoria. Nos bastidores o jornalista Keith Altham conversa com Chas Chandler dizendo que o The Who se notabiliza por destruir seus instrumentos. Hendrix faz uma piada dizendo que talvez ele pudesse “destruir um elefante”. No que Altham responde: “bom, é uma pena que você não pode botar fogo na sua guitarra”. Chandler providencia fluido de isqueiro para Jimi, que rouba o show do The Who colocando fogo em sua guitarra no final de sua apresentação de 45 minutos.

O primeiro LP

Em 12 de maio de 1967 sai o primeiro LP do Jimi Hendrix Experience, “Are You Experienced”. Foi um sucesso comercial e de crítica, considerado um dos grandes debutes da história do rock. O disco estabeleceu, logo de cara, Jimi Hendrix como um dos grandes nomes do rock psicodélico, uma vertente do rock que começara a surgir no final de 1965. O álbum só não chegou ao topo da parada britânica porque ele foi ocupado por “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, lançado algumas semanas depois. No show do Experience no dia 4 de junho de 1967, apenas três dias após o lançamento de “Sgt. Pepper’s” Hendrix toca a música título, para a surpresa de George Harrison e Paul McCartney que estavam na plateia. McCartney diria depois que “foi uma das grandes honras da minha carreira”.

Em 18 de junho de 1967 o Experience participa de um dos primeiros grandes festivais de rock americanos, o Monterey Pop Festival. Foi seu primeiro show em terras americanas desde sua mudança para a Inglaterra. O concerto foi um grande sucesso, ficando imortalizado no filme documentário de mesmo nome. O final do seu show traz Hendrix colocando fogo em sua guitarra e atirando seus restos para a plateia. Foi a última vez que ele colocou fogo em sua guitarra, uma prática que tempos depois ele lamentou dizendo que estes exercícios pirotécnicos só distraiam a plateia da apreciação de sua música.

O segundo LP

“Axis: Bold As Love”, o segundo álbum do Experience foi lançado em 1º de dezembro de 1967, apenas sete meses após o lançamento de “Are You Experienced”. Assim como o primeiro álbum este foi gravado em 4 canais. Desta vez Hendrix teve mais tempo para experimentar diversos sons no estúdio criando faixas como “EXP”, onde ele explorou o uso do feedback de guitarra, efeito criado com a utilização de amplificadores Marshall com seu volume máximo controlado pelo botão de volume de sua guitarra Fender Stratocaster e a alavanca. Este recurso de feedback de guitarra já havia sido utilizado várias vezes antes por outros guitarristas mas nunca desta maneira tão radical. Devido ao caráter mais experimental do disco a maior parte das músicas do álbum raramente foi tocada nos shows.

Logo após o lançamento de “Axis: Bold As Love” começaram os trabalhos do terceiro disco do grupo, “Electric Ladyland”. Chas Chandler começou a reclamar do perfeccionismo de Hendrix, que passava muito tempo em estúdio até conseguir chegar a um resultado que o agradasse, desta forma aumentando os custos. Nas sessões de gravação, que se prolongaram até agosto de 1968 vários músicos foram convidados a participar, como Steve Winwood (Traffic, órgão e baixo), Jack Casady (baixo, Jefferson Airplane), Dave Mason (violão, Traffic), Chris Wood (flauta, Traffic) e Buddy Miles (bateria, Electric Flag).

O disco resultante foi um álbum duplo, o último disco de estúdio lançado em vida por Hendrix. Mais uma vez foi um enorme sucesso, alcançando o topo da parada americana. O disco incluiu faixas como “Voodoo Chile”, “Burning Of The Midnight Lamp”, “Crosstown Traffic” e uma cover de “All Along The Watchtower”, composta por Bob Dylan, um dos ídolos de Jimi. Por esta época Noel Redding já tinha formado a sua própria banda, o Fat Mattress e tinha dificuldades para conciliar os dois grupos. Por esta razão muitas das partes de baixo foram tocadas por Hendrix ou outros músicos.

Ao mesmo tempo em que Hendrix e o Experience se dedicavam a gravar os álbuns também cumpriam uma agenda massacrante de shows, que exigiam muitas viagens pela América e pela Europa. Naquela época as excursões ainda não eram feitas com planejamento. Era comum se fazer um show em uma cidade em um dia, viajar 2000 quilômetros no dia seguinte e voltar para o mesmo lugar alguns dias depois.

Woodstock e a contracultura

1968 foi um ano de extrema turbulência política em todo o mundo. A juventude americana estava, desde o início da década, refletindo, em suas atitudes e comportamento, a crise do capitalismo que iria culminar nos acontecimentos de maio de 1968 na França. A contracultura americana viria a contestar todos os valores do chamado “american way of life”, promovendo a liberação dos costumes sexuais, denunciando a opressão da mulher, os direitos do povo negro e o uso de drogas.

Nesse sentido a apresentação de Jimi Hendrix no festival de Woodstock expressou a raiva e o protesto da juventude, especialmente em sua imortal interpretação de “Star Spangled Banner”, o hino nacional americano, uma música onde Hendrix utiliza seus infinitos recursos sonoros reproduzindo os sons das bombas e foguetes que caiam no Vietnã. Outros enxergavam que era também o protesto dos negros. Mas esta apresentação, apesar de ter sido um sucesso, ao mesmo tempo, refletia o derrotismo que havia tomado conta da juventude da época. Os acontecimentos de maio de 68 mostraram uma derrota da revolução, quando os acordos feitos entre os trabalhadores e a burguesia mataram o movimento.

Em Woodstock Jimi se apresentou com uma banda que ele chamou de Gypsy Suns And Rainbows. Noel Redding já tinha se despedido da banda e Jimi incluiu mais um guitarrista e dois percussionistas. A apresentação do guitarrista foi o fechamento do festival de Woodstock, um evento que reuniu mais de 400 mil pessoas.

Em 5 de setembro de 1969 Jimi e o Gypsy Suns & Rainbows fez uma apresentação gratuita no bairro do Harlem para a United Block Association Benefit. Hendrix queria mostrar que sua música não era apenas para o seu público branco. Sua intenção era se reconectar com suas origens. Mesmo em seus dias tocando no Chitlin’ Circuit ele era visto com reservas por ser muito diferente dos outros artistas negros. Mesmo no auge de seu sucesso Jimi acabou desistindo de insistir que suas músicas fossem tocadas nas rádios de música negra. Para ele era muito frustrante não ser aceito no meio de seu povo.

O show, tão esperado por Hendrix, foi um fracasso logo de cara. Alguém da plateia jogou uma garrafa contra uma caixa de som, ovos explodiram no palco. Foi o resultado de uma percepção equivocada de que Hendrix havia traído o seu povo.

O que o público não foi capaz de compreender é que a música de Hendrix era eminentemente negra e completamente inseparável de suas raízes. Por mais que ela se parecesse até com algo alienígena sua música era fortemente baseada no blues. O conhecimento de blues de Jimi era enciclopédico. Ao longo de toda sua carreira ele mostrou como dominava o estilo perfeitamente, conhecendo mesmo as canções mais obscuras. Era mais uma evidência da ofensiva do imperialismo americano contra os artistas que ousaram levantar sua voz contra o sistema estabelecido.

Band Of Gypsys

Por causa de contratos assinados por Hendrix em 1966 com produtores inescrupulosos, ele foi obrigado, por ações judiciais a lançar um disco para o produtor Ed Chaplin. Este disco foi “Band Of Gypsys”, lançado em 25 de março de 1970 e gravado ao vivo no Fillmore East em Nova York em quatro apresentações na passagem do ano de 1969 para 1970.

O Band Of Gypsys trouxe Jimi ao lado de Billy Cox no baixo, seu velho companheiro de exército e mais o baterista Buddy Miles, ex-Electric Flag. O álbum trouxe uma sonoridade nova, muito mais funk, misturado com elementos de soul, blues e hard rock, com extensas improvisações. Foi um trabalho que atraiu a atenção de Miles Davis, que chegou a contemplar lançar um disco em conjunto com Hendrix.

Muitos enxergam este álbum como um precursor do estilo depois conhecido como funk rock. A faixa principal era “Machine Gun”, uma canção anti guerra. O Band Of Gypsys fez apenas mais uma apresentação, no dia 28 de janeiro de 1970 no Madison Square Garden em Nova York. Esta apresentação foi caótica, com Jimi visivelmente alterado. O baterista Buddy Miles acredita que Jimi havia tomado LSD antes da apresentação, sabotagem deliberada do seu empresário Mike Jeffery, que pressionava Hendrix para acabar com o Band Of Gypsys e retornar com o bem-sucedido Jimi Hendrix Experience.

Nos primeiros meses de 1970 Jimi trabalhou nas músicas que fariam parte do disco sucessor de “Electric Ladyland”. Por esta época a banda de Jimi tinha Mitch Mitchell e Billy Cox. Muito do dinheiro de Hendrix estava sendo direcionado para a construção do seu próprio estúdio de gravação, o Electric Lady Studios. Para financiá-lo aceitou fazer mais turnês intermináveis. A inauguração oficial do estúdio foi no dia 25 de agosto. Logo em seguida Hendrix partiu para shows na Europa. Ele nunca mais voltaria aos Estados Unidos.

O último grande show que Jimi fez foi no Festival da Ilha de Wight, que aconteceu no dia 31 de agosto de 1970. Foi uma performance atrapalhada por diversas falhas técnicas e mostrou um Jimi frustrado em ter que tocar músicas antigas que não mais tinham interesse para ele.

Em 16 de setembro ele fez uma jam session informal em Londres no Ronnie Scott’s Jazz Club com Eric Burdon e sua banda, o War. Foi sua última aparição em público. Ele viria a falecer dois dias depois, vítima de sufocamento por vômito.

Vítima do imperialismo

No curto espaço de um ano ocorreram as mortes de Jimi Hendrix, Janis Joplin e Jim Morrison, cantor e líder dos Doors. Os três morreram aos 27 anos de idade por causas relacionadas a drogas e bebida. Os três mostravam em seu aspecto físico uma idade muito maior que a verdadeira.

Todos os três foram vítimas do contra ataque do imperialismo. Foram vítimas de seus posicionamentos, de sua luta contra o sistema.

Mas o legado musical de Jimi é imenso e é sentido até hoje. Suas músicas se tornaram clássicos, inúmeras vezes regravadas por seus fãs e seu estilo até hoje é inimitável e inconfundível.

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.