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Sem testes e sem vacina

475 mil mortos: mais de um ano de pandemia e País não faz testes

Sem testar em massa a população desde o início da pandemia, Brasil segue sem identificar os assintomáticos e pode favorecer a proliferação de mais variantes letais do vírus.

Desde o início da pandemia o Brasil, sob o governo do fascista Jair Bolsonaro (sem partido) e os demais governos de direita, não faz testes e ainda deixa estragar os que tem armazenado.

A testagem é um recurso de fundamental importância para identificar quem está contaminado e viabilizar o seu devido isolamento social.

O Brasil é um país que testa muito pouco, uma quantidade vergonhosa em comparação aos nossos países vizinhos como Argentina e Chile, bem mais carentes de recursos, mas vacinam mais que o Brasil. A testagem ajuda a controlar a pandemia e fornece aos laboratórios materiais necessários para os estudos de sequenciamento genético do vírus, além de identificar novas variantes, variantes essas que começam a se proliferar no Brasil, que perdeu totalmente o controle da pandemia.

Segundo a Info Tracker, uma plataforma de monitoramento da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), os  estados e municípios no Brasil fizeram 49,4 milhões de testes, um dado que coloca o Brasil como o penúltimo colocado na chamada Taxa de Positividade, uma espécie de ranking no grau de testagem em sua população. Para se chegar ao índice, divide-se o total de contaminados pelo total de testes feitos. Segundo a Organização Mundial de Saúde(OMS), “(…)uma taxa de positividade inferior a 5% indica que a epidemia está sob controle”, diz o professor Wallace Casaca, coordenador da Info Tracker. Essa taxa no Brasil já alcançou mais de 30%. Para o professor Casaca, “o Brasil deveria ter aplicado sete vezes o total de testes atualmente registrado para que fosse atingido o mínimo recomendado pela OMS. Se um país testa pouco, a taxa de positividade é alta e o país não consegue identificar os infectados com agilidade, principalmente os assintomáticos. Com isso, a cadeia de transmissão nunca é quebrada”.

Descoberta em janeiro na cidade de Manaus, que perdeu milhares de pessoas em poucas semanas, a nova variante do Brasil, chamada de P1, rebatizada pela OMS de Gamma,  já contamina nove em cada dez brasileiros, inclusive com grande incidência em jovens, cujo quadro clínico piora muito rápido.

O sequenciamento do vírus, atividade de pesquisa muito importante para o combate da enfermidade e na fabricação de mais vacinas, é feito no Reino Unido em dias, enquanto no Brasil está levando em média um ano. Segundo relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), “o Brasil fez até o momento (março de 2021) 5.500 sequenciamentos genéticos de Covid-19, ou apenas 0,046% do total de casos confirmados”. Todo esse trabalho deve ser feito de forma articulada com a vigilância sanitária, o que também não vemos nos governos federal e estaduais.  Para a imunologista Ana Marinho, “se a gente não sabe se o vírus circulante é aquele para o qual a vacina foi criada, é possível que uma nova variante drible algum imunizante”. O governo não compra vacina, não investe em pesquisa para fabricar a sua própria e, diante do surgimento de novas variantes, comemora as pontuais ineficiências delas.  

A falta vergonhosa desses testes em massa é um dos motivos para as cerca de 475 mil pessoas mortas no país. Os testes em massas deveriam ser uma política de governo em todos os estados e municípios, coordenados pelo governo federal, sobretudo agora em fase de variante mais perigosa. Mas o governo de extrema-direita continua fazendo testes em  quantidade irrisória e propagando de forma mentirosa, cínica e demagógica que faz testes e está entre os países que mais vacinam, quando na verdade o país hoje não tem nem 15% de vacinados com duas doses, o ritmo de vacinação continua muito lento e o país caminha para permanecer como o epicentro da pandemia, com possibilidade de novas variantes mais mortíferas ainda.

 Para frear essa política genocida de toda a direita e extrema-direita brasileira capitaneada pelo capitão fascista, é preciso voltar às ruas, não sair delas mais, para derrubarmos esse governo e exigirmos eleições diretas, já, a fim de que nesse estágio pandêmico todos os brasileiros possam ser vacinados, testados e protegidos financeiramente com um auxílio emergencial digno, no valor de no mínimo um salário, do contrário veremos um país caminhar a cada dia para o fundo do poço, no qual só veremos mais contaminados e mortos pelo coronavírus. Com Bolsonaro no poder não teremos testes, vacinas, leitos de UTI, cilindros de oxigênio, sem auxílio emergencial, enfim, com esses golpistas só mais contaminação e aumento das mortes.

Nesse dia 19 de junho é preciso aumentar a quantidade de pessoas nas avenidas e ruas do Brasil. Sem nenhuma ilusão com as instituições burguesas, que podem ou não tirar Bolsonaro do poder, a saída para os brasileiros é a mobilização popular. Que cada um pegue sua camisa e bandeira vermelhas e exija a saída desse fascista e todos os seus aliados tão golpistas quanto ele, exigindo vacina e auxílio emergencial urgente. Após a queda dos fascistas, eleições gerais com Lula candidato, por um governo dos trabalhadores!

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