A imprensa internacionais esta divulgando que quatro em cada dez multinacionais pretendem demitir centenas de milhares de operários ao longo dos próximos 12 meses. O levantamento recente do The Conference Board em parceria com o fórum empresarial The Business Council, demonstra que os presidentes executivos da Coca-Coca, Boieng, American Airlines e Estee Lauder, que atuam em setores diversos, estão entre as que já anunciaram cortes nas últimas semanas.
As demissões em massas da principais empresas do mundo, para além de revelar o nível da crise capitalista que estamos vivendo, deixa claro que estes capitalistas sempre que se avizinham problemas econômicos, cortam custos mandando embora pais e mães de famílias que em outro tempo deram muito lucro para eles. A desculpa esfarrapada de sempre é a tal “incerteza do mercado” quanto ao futuro do consumo de seus produtos, que os leva a frear investimentos, como se as vidas dos operários fossem apenas números, notas e moedas.
A crise capitalista é de tamanha gravidade que as maiores empresas estão neste nível de desagregação. Agora, imaginemos o que não acontecerá com as pequenas e médias empresas, ou ainda pior, com a vida dos operários esmagados décadas a fio.