Em 4 de dezembro de 1905, nasceu o General Emílio Garrastazu Médici, 3º presidente da ditadura militar e o 28º presidente do Brasil. Filho de imigrantes italianos, estudou no colégio militar de Porto Alegre. Em 1961, foi promovido à General da brigada. No mesmo ano, Médici foi comandante da Academia Militar das Agulhas Negras e , posteriormente, foi nomeado como oficial diplomático das forças armadas dos Estados Unidos. Chefiou também o Serviço Nacional de Informação, órgão de inteligência do regime militar.
Governou de 30 de outubro de 1969 a 15 de março de 1974. Durante este período, o país viveu o chamado “Milagre Econômico” em que projetos como a construção das rodovias Transamazônica e a ponte Rio-Niterói foram realizados. Deu um grande incentivo fiscal para a indústria e a agricultura. Nesse período foi feito o acordo com o Paraguai para a construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu. É importante ressaltar que todos esses feitos foram executados sob pressão da burguesia.
Conhecido como o presidente “mão de ferro” da ditadura militar , o seu governo foi o que mais controlou as atividades políticas. Poucas ações eram toleradas. Qualquer manifestação de opinião contrária ao regime era censurada e reprimida. Esse período ficou conhecido como “anos de chumbo”. O Governo de Médici foi o mais repressivo da ditadura militar. Nesses anos, aconteceram guerrilhas urbanas e rurais, bem como denúncias de morte, tortura e desaparecimentos de presos políticos. Essas denúncias criaram um constrangimento no cenário internacional e o governo justificou que tudo não passava de uma campanha da esquerda comunista contra o Brasil.
É importante destacar que Emílio Garrastazu Médici foi colocado em um momento de uma intensa crise do governo militar. A função desse governo totalitário era a de censurar, torturar e matar qualquer um que se opusesse a esse regime bestial.
Assista à visita que Médici fez à Nixon nos Estados Unidos em 1971