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Socialista sobe ao poder

4/9/1970: Salvador Allende é eleito presidente do Chile

No dia 4/9 de 1970, Salvador Allende, um dos maiores nomes da política chilena subia ao poder, formando o que seria um governo nacionalista voltado a população mais pobre.

Salvador Allende, um dos mais famosos nomes da política chilena e latino-americana, subiu ao poder, como presidente eleito pelo partido democrático socialista, neste dia em 1970.

Allende ficou conhecido como “primeiro presidente marxista eleito”, em uma coalizão de Unidade Popular, na quarta tentativa de se eleger. Contudo, seu governo não durou muito.

Já em 1973, um golpe militar, patrocinado pelos Estados Unidos, tomou o palácio do governo e Allende teria cometido suicídio (versão da polícia, na época), subindo ao poder o general Augusto Pinochet.

A ação norte-americana contra Allende não era uma novidade na década de 70. Muitos documentos comprovam que a CIA agiu anteriormente contra ele e sua candidatura diversas vezes, influenciando os resultados eleitorais e criando uma grande campanha contra sua figura, tendo como ápice o golpe que veio derrubar seu governo.

Nos três anos em que seu governo durou, Salvador Allende foi responsável por uma série de medidas nacionalistas, indo em contradição com os interesses imperialistas, sendo a nacionalização da indústria de cobre a gota d’água. Por isso, Allende foi foçado a depender de ajudas vindas da União Soviética que, contrariando suas expectativas, não foram tanto quanto esperado.

Outro fator que marcou seu mandado foi a melhora nas condições de vida da população chilena, criando programas de assistência responsáveis por levar educação e ampliando sua cobertura, levando comida e atendimentos básicos estatais para todas as áreas, sobretudo as rurais. Além disso, combateu os latifúndios e tentou, de maneira reformista, aumentar a participação dos trabalhadores nas decisões da sociedade.

Contudo, tais ações, por mais que gerassem reformas mais profundas, não se comparavam às expectativas da classe operária com seu governo.

Allende, em sua frente popular, tentou por panos quentes na grande crise em que se encontrava o Chile na época, declarando que não iria fazer a “ditadura do proletariado” e tentando entrar em acordo com a burguesia, enquanto buscava manter boas relações com a URSS e não provocar muito os EUA.

Tal política veio a resultar em desastre. Ao segurar a classe operária, a burguesia Chilena e imperialista se aproveitou da situação e conseguiu, por fim, dar um golpe de estado sem sofrer uma real resistência por parte do governo.

Com isso, Allende veio a morrer no processo, dando fim a um governo popular nacionalista que duraria apenas três anos, sendo responsável por diversas reformas sociais e melhora nas condições de vida dos mais pobres, mas que não foi capaz de derrotar o imperialismo, muito pela sua postura que buscava conciliar os polos opostos na crise em que o país se encontrava.

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