Através de cruzamento de dados a CGU (Controladoria-Geral da União) identificou que no mês de maio foram feitos 317.163 pagamentos de Auxílios Emergenciais para servidores públicos, dentre eles servidores municipais, estaduais, federais e militares, causando um gasto de R$223 milhões. A quantidade de depósitos é maior que de beneficiados pois alguns receberam mais de uma parcela.
Na esfera municipal, o estado com maior número de beneficiados foi o Ceará (19.914), seguido por Paraíba (18.301), Goiás (14.360), Minas Gerais (12.218) e Paraná (11.972). Na esfera estadual, o estado com maior número no cruzamento de dados foi Rio Grande do Sul (6.966), seguido por Paraíba (18.301), Rio de Janeiro (5.863) e Goiás (5.357).
Os dados apresentados pela CGU demonstram a total desorganização do governo quanto ao benefício, pois a entidade ressalta que apesar do pagamento ter sido feito, ele pode também não ter sido solicitado pelo próprio servidor, já que alguns pagamentos foram automáticos para aqueles inscritos no CadÚnico e no Bolsa Família, além das fraudes, ou seja, estes pagamentos indevidos comprovam a ineficiência do governo em simplesmente fazer uma análise detalhada de dados para conceder o benefício a quem não precisa, enquanto trabalhadores passam fome por causa da rigorosidade feita em outros casos ao alegarem dados inconclusivos ou falta de documentação, ou seja, além de ser uma esmola, o auxílio beneficia uma parcela da população que não necessita enquanto a classe trabalhadora pobre sofre verdadeiras humilhações na tentativa de concessão do beneficio.