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Palestra-debate

3 anos do golpe: Rui Costa Pimenta faz balanço e aponta caminhos

No próximo domingo, o PCO realizará uma atividade indispensável para a militância que luta contra o golpe

No próximo domingo, dia 6, o presidente nacional do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, ministrará uma palestra com o objetivo de oferecer um balanço dos três anos do Golpe de Estado no Brasil, bem como de apontar as perspectivas da luta política para derrotá-lo.

Sem falsa modéstia, é preciso dizer que ninguém mais do que o PCO tem autoridade para discutir e abordar o tema em questão. Desde os primeiros e não tão evidentes sinais do movimento da direita, desde as etapas mais precoces e iniciais da ofensiva golpista, desde os primeiros passos preparatórias do avanço do golpe, lá estava o PCO, denunciando, alertando, chamando a atenção das massas e, sobretudo, das direções políticas da esquerda, saindo às ruas, puxando e convocando mobilizações e, por fim, apontando a política capaz de levar o golpe de Estado à derrota.

O PCO “viu” o golpe antes de todas forças políticas de esquerda porque se apoia tanto no método científico de análise da realidade — o marxismo — quanto na sua própria experiência política de quatro décadas, sem falar, é claro, na experiência política de todo o movimento operário e popular ao longo da história. O PCO, como partido revolucionário da classe operária, sabe que seu inimigo mortal é o imperialismo, o capitalismo dos monopólios internacionais, e que o imperialismo é um fenômeno mundial, que atua no Brasil, na América do Sul, em todo o continente americano, em toda a Europa, na África, na Ásia e na Oceania. O PCO sabe, por isso mesmo, que a sorte do Brasil depende da sorte do resto do mundo. É um partido que não fica ensimesmado dentro do casulo nacional, mas que compreende a realidade nacional à luz da realidade internacional. É por isso que, quando da derrubada em 2009 do presidente constitucional de Honduras, Manuel Zelaya, por um golpe militar, o partido ligou o sinal de alerta e colocou as barbas de molho. Logo depois seguiu-se o golpe no Paraguai, em 2012, e era visível o aumento em escala exponencial da pressão direitista sobre os governos de esquerda (em geral, nacionalistas burgueses) na Argentina, no Equador, na Venezuela, na Bolívia, no Brasil etc. Com a intensificação em quantidade e qualidade dos ataques contra o governo do PT no Brasil, o PCO não demorou para tirar as conclusões necessárias decorrentes de suas perspectiva teórica e prática: estava em marcha um golpe de Estado no Brasil.

O partido, porém, não se limitou ao papel de “profeta” ou “analista” do golpe. Desde o primeiro momento, chamou seus militantes a cerrarem fileiras ao lado das forças políticas e sociais realmente interessadas na derrota da direita golpista. Além de denunciar incansavelmente o caráter pró-imperialista da operação Lava Jato, coisa que boa parte da esquerda sequer cogitava, o partido participou ativamente da luta contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, aderindo e mobilizando suas forças para atos e manifestações de rua; de maneira coerente, defendeu e agiu em defesa da anulação do impeachment da ex-presidente, quando quase toda a esquerda defendia o “Fora Temer” e “Diretas Já”; convocou toda a militância de esquerda a lutar contra os intentos ilegais e arbitrários da Lava Jato; chamou para mobilizações em Curitiba para que as massas impedissem as manobras potencialmente sujas dos golpistas nos agora conhecidos processos judiciais “lavajatistas”; dirigiu-se ao sindicato dos metalúrgicos de S. Bernardo, às vésperas da prisão de Lula, e defendeu que o povo não deixasse prender o principal dirigente político petista; promoveu ampla campanha de denúncia a respeito das ilegalidades de todos os processos da Lava Jato, em especial dos processos envolvendo o ex-presidente Lula, figura-chave da situação política; sustentou a necessidade de manter Lula dentro do jogo político-eleitoral, sob pena de mais uma derrota para as forças antigolpistas; diante do governo Bolsonaro, fruto da fraude eleitoral gerada pela retirada ilegal de Lula do páreo, apontou, ainda antes da vitória do candidato de extrema-direita, a necessidade da sua derrubada imediata pela mobilização popular, expressa na palavra de ordem “Fora Bolsonaro”, e interveio no movimento de massas levando a sua própria política; realiza mutirões semanais para a coleta de assinaturas pela anulação dos processos contra Lula; organizou caravanas para Curitiba, vindas de toda o país, para a realização de manifestação em defesa da liberdade do ex-presidente, e assim por diante.

A palestra sobre os três anos do golpe é uma oportunidade ímpar para a avaliar a atual situação da luta de classes no Brasil. Nela serão discutidos os erros e acertos, as vitórias e derrotas, as várias linhas e tendências políticas das forças em luta. Trata-se de uma palestra destinada a fazer uma análise de mais largo alcance, uma análise mais panorâmica, que possa complementar e abranger as necessárias análises do dia-a-dia, feitas no calor dos acontecimentos. Tudo isso com a finalidade última de fortalecer a luta prática contra o golpe de Estado.

Domingo, portanto, será uma excelente oportunidade de refletirmos sobre tudo isso e o que virá.

A palestra, seguindo o modelo corrente, consistirá de uma exposição feita pelo companheiro Rui Costa Pimenta, seguida de um debate, com a participação da audiência. O evento ocorrerá no Centro Cultural Benjamin Péret, em São Paulo (rua Serranos, 90, Saúde) e será transmitido pela Causa Operária TV para os CCBPs das outras capitais estaduais e sedes regionais do PCO, de onde as pessoas poderão participar do debate. Em todos esses locais, após a palestra e o debate, haverá um churrasco de confraternização para levantar recursos para os CCBPs.

Veja mais detalhes e informações nos próximos dias no Diário Causa Operária e durante os programas da COTV.

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