Desde o início do golpe no Brasil, com o impeachment de Dilma Rousseff da presidência da república, sem que houvesse qualquer motivo, com a invenção da farsa das pedaladas fiscais, orquestrado por Michel Temer e todos parlamentares golpistas do congresso, com o Judiciário e a imprensa golpista, os capachos do imperialismo, principalmente o norte-americano, vêm implementando a política de ataque ao conjunto da população trabalhadora e uma delas é o aumento da jornada de trabalho.
Uma das medidas tomadas pelos golpistas de plantão foi a regularização a do operário trabalhar durante 12 horas e, querem, inclusive que trabalhem aos domingos, proposta essa do governo fascista de Jair Bolsonaro, planejada em conjunto com o ministro da economia, o também golpista e banqueiro Paulo Guedes.
A juíza do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Maria Tereza Peduzzi, futura presidenta deste órgão da justiça, disse que “não se poderá distinguir o domingo da segunda.” Se colocando totalmente a favor do trabalho aos domingos, porem o numero de desempregados aumenta a cada dia que passa, apesar dos golpistas dizerem que as medidas dariam mais emprego aos trabalhadores, uma falácia.
Conforme Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) mostra que o número de desempregados no Brasil já chega a 12,4 milhões. Somam-se a isto os 24,4 milhões de brasileiros que estão no trabalho informal e 11,9 milhões sem carteira assinada no setor privado. A classe trabalhadora brasileira já passa por uma catástrofe social e econômica, agravada desde o golpe de Estado dado em 2016.
O desemprego é a maior, das aflições que podem atingir um trabalhador sob o capitalismo. Além de impedir que ele garanta o sustento mínimo necessário para ele próprio e sua família, faz com que o trabalhador se desprenda do conjunto de sua classe, fique fora da luta diária dentro do seu local de trabalho e desfalque a organização de sua categoria para conquistar os direitos da classe trabalhadora.
No governo fascista de Bolsonaro, essa política nociva está sendo estimulada com a destruição da economia nacional, privatizações, terceirizações, extinção de cargos e congelamento de concursos públicos, implementação da reforma trabalhista etc.
É preciso lutar pela adoção de um plano de emergência de combate ao desemprego sob o controle das organizações operárias, pela estabilidade no emprego para todos os trabalhadores, escala móvel das horas de trabalho, pela imediata redução das jornadas de trabalho para 35 horas semanais, sem redução dos salários, pelo salário desemprego igual ao dos trabalhadores da ativa; por um plano nacional de obras públicas sob o controle dos trabalhadores e das suas organizações de luta.
A jornada máxima de 35 horas semanais, abriria caminho para a criação em curto prazo de sete milhões de novos empregos.
Essa campanha precisa ser levada a todos os locais de trabalho e servir também para agrupar também, nos sindicatos, milhares de trabalhadores de desempregados, para garantir a unidade dos trabalhadores empregados e desempregados.
Contra o desemprego, reduzir já a jornada de trabalho para 35 horas!