Benito Mussolini é caracterizado como o principal nome e pai fundador do que é chamado de fascismo. Suas origens dentro do movimento popular, suas atitudes demagogas e oportunistas que o levaram a ser comprados pelo dinheiro dos grandes capitalistas são capítulos importantes na história política mundial e pessoal desta figura.
Mussolini é um dos reis da demagogia moderna, principal característica dos fascistas junto a alto repressão e massacre do movimento popular. Inicialmente fora comprado pela burguesia imperialista Italiana, o levando a assumir uma política abertamente a favor do seu país na guerra, atacando assim as camadas populares que eram levadas, como massa de carne, para o combate, sendo massacrados aos milhões em nome de interesses imperiais.
Tal postura foi responsável pela quebra definitiva com as organizações mais à esquerda, evidenciando seu grande oportunismo e jogo de interesses responsável por defender a burguesia frente ao muito explosivo movimento operário da época.
Além disso, Mussolini viria a ser conhecido por sua brutalidade contra o próprio povo, pela política de extermínio e por uma ditadura até então nunca vista em toda história. Não apenas atacando os direitos democráticos do povo, mas sim diretamente suas próprias organizações, as destruindo de cima a baixo e assassinando seus líderes.
Com todo este desenvolvimento, o imperialismo nos dias atuais busca propagandear de forma mentirosa que Mussolini nada mais seria que um louco do qual tomou conta do regime político contra os interesses supostamente democráticos da burguesia italiana. Todavia, ao analisarmos a história e vermos quem de fato o financiou, notamos que toda esta propaganda representa simplesmente o inverso da realidade.
Como forma de combater a crise econômica e social levada pela crise mundial do capitalismo, a burguesia italiana adotou uma política drástica de brutal repressão da população, quando as ditaduras tradicionais não se viam mais suficientes para conter a situação e a rebelião do movimento operário, já responsável por derrubar o capitalismo em inúmeros países.
Dessa forma, Mussolini e suas milícias dos chamados “camisas negras” contaram com grande apoio do Estado burguês e pela presença massiva dos aparatos de repressão do governo em seus núcleos políticos. Os fascistas, como ficaram conhecidos pela história, adotaram já antes de assumir o poder toda uma política geral de repressão contra o povo, ao ponto em que quando dado o momento, a burguesia italiana movimentou-se e decidiu por fim em declarar Benito Mussolini como primeiro-ministro italiano.
Tal indicação não veio do nada, e sim fora fruto da nomeação do então rei da Itália, Vitor Manuel III, expondo a todos o grande apoio dado pela burguesia aos fascistas, e maneira simples e fácil com que o golpe foi dado, independente sequer das eleições tradicionais da burguesia, colocando de forma direta e ilegal, os fascistas no poder.