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Dia de Hoje na História

29/05/1453: Constantinopla cai nas mãos dos otomanos

Era o fim de mais de dez séculos de domínio; Constantinopla já não era a capital do Império. Daí em diante, Istambul tomaria esse lugar e seria a capital do império otomano.

Reconhecido como marco do fim da idade média, o dia 29 de maio de 1453 entraria para a história com a derrubada do Império Romano pelas tropas do exército otomano sob o comando do sultão Maomé II, o Conquistador. A tomada de Constantinopla, dava por encerrado o cerco militar de 53 dias, iniciado em 6 de abril, possibilitando a transferência da capital do Estado otomano de Edirneu para Constantinopla que, desde então, passara a se chamar Istambul.

Em declínio, o império romano que passara pela resistência no exílio de Niceia e a restauração de 1261, agonizava em prolongada decadência política acompanhada da longa dinastia dos Paleólogos. Tendo uma base econômica rural de parco desenvolvimento ante as demandas crescentes da população, principalmente baseada na cultura do trigo, na vinha e na oliveira, o império sofrera por abalos econômicos provocados por agentes externos, como: a varíola, a peste e eventos naturais (secas, pragas etc), além da guerra e a constante movimentação populacional. A criação de animais, buscando valorizar as regiões montanhosas, atendia às necessidades do império, sobretudo para o uso em guerras. Ainda não havia nenhum tipo de cultivo extensivo, isto é, monocultura; a expansão do comércio marítimo e a cobrança em cima das trocas realizadas dariam um fôlego aos romanos que – ao perder a posse de províncias importantes – eram paulatinamente substituídos pelos otomanos.

Por outro lado, o império otomano aproveitava o enfraquecimento do decadente império romano tomando-lhe a maioria de suas províncias. O domínio dos otomanos se estenderia sobre o mediterrâneo oriental e os Bálcãs. A transformação em império transcontinental permitiria a ampliação das trocas comerciais e o aumento do poderio bélico. Esse domínio, por sua vez, avançaria em direção à Constantinopla. Caberia a Maomé II reorganizar o Estado e pôr habilmente em prática a tomada do centro mais importante do império inimigo. Em primeiro lugar, mandou fundir um novo tipo de canhão, os maiores do mundo na época; destruindo, assim, a muralha da cidade. Por conseguinte, postou 70 navios de guerra diante do porto e, numa ação noturna, suas tropas levaram os navios do mar para o porto através de uma estreita faixa de terra.

A sequência de ataques deixou a população de Constantinopla exasperada, obrigando-os a fugirem de navio. A basílica de Santa Sofia – considerada o coração do cristianismo ortodoxo, encontrava-se abarrotada de refugiados à espera de um milagre. O triunfo de Maomé II foi digno de reprodução cinematográfica; o Conquistador entrou na cidade à tarde em desfile ordenando que a catedral fosse consagrada como mesquita. A incursão turca terminou com um saldo de cinquenta mil presos, entre os quais soldados, clérigos e ministros. Era o fim de mais de dez séculos de domínio; Constantinopla já não era a capital do Império Romano do Oriente. Daí em diante, Istambul tomaria esse lugar e passaria a ser a capital do império otomano.

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