Em 26 de janeiro de 1934, há 87 anos, era assinado o Pacto de Não Agressão Alemão–Polonês. O Pacto foi um tratado internacional entre a Alemanha nazista e a Prometeista Segunda República polaca, que expurgava todos os conflitos armados entre as duas nações comprometendo-se a solucionar seus litígios por negociações bilaterais.
As relações entre Alemanha e Polônia eram tensas em razão de disputas de fronteiras oriundas das transferências de territórios ocorridas no Tratado de Versalhes. Com o Pacto a Alemanha reconhecia as fronteiras polacas e suspendia os postos fronteiriços de controle militar que ocasionavam um negativo impacto econômico.
O governo de Józef Piłsudski era uma ditadura militar com características semi-fascista, cujo movimento do Prometeísmo buscava criar uma oposição à Russía e aos seus Estados sucessivos, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Face a negativa do seu aliado militar a França, de abrir hostilidades em conjunto contra a Alemanha Nazista de Adolf Hitler, que acabara de assumir o poder em 1933, era natural a Polônia procurar estabelecer bons termos com os nazistas que também eram inimigos dos comunistas.
A Polônia era um país atrasado, e sua Segunda República acabou caindo na teia de ilusões do estado Nazista da Alemanha, o desfecho da historia se daria com golpe 5 anos depois. Em 1938 após expandir seu território anexando parte da Tchecoslováquia, a Alemanha mudou drasticamente suas relações políticas com a Polônia. Em outubro, a Alemanha propôs renovar o Pacto em troca da anexação da Cidade Livre de Danzig e da construção de uma ferrovia e uma rodovia extraterritorial através do corredor polonês. Com a recusa Hitler rescindiu unilateralmente o Pacto em 28 de abril de 1939, retomando assim suas reivindicações no território polaco.
Em 1º de setembro de 1939 a Alemanha invadiu a Polônia dando início à Segunda Guerra Mundial. A ofensiva alemã contra a Polônia só foi possível graças à colaboração do Stalinismo com o Nazismo.
Essa capitulação foi uma traição de toda classe trabalhadora se concretizou no Pacto Molotov–Ribbentrop entre a Alemanha e a URSS. O acordo ainda tinha uma cláusula secreta pelo qual Hitler e Stálin concordavam em dividir a Polônia entre eles. Foi a capitulação do Stalinismo frente ao nazismo que permitiu a plena ascensão do segundo, e impõe um ônus pesado à classe operária mundial.
O governo nazista alemão não tinha a prática de manter acordos, ele iria trair novamente seus tratados e dessa vez seria o Pacto Molotov–Ribbentrop. A invasão teria o codinome original de Operação Otto, sendo renomeada para Operação Barbarossa. Iniciada em 22 de junho de 1941 com sucesso inicial, teve sua sorte revertida na Batalha de Moscou. A derrota da Operação Barbarossa foi um ponto de inflexão na sorte do Terceiro Reich, essa derrota ainda abriu a Frente Oriental que seria a principal frente da Segunda Guerra Mundial.