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25 de abril de 1974: Revolução dos Cravos põe fim a mais de 40 anos de fascismo em Portugal

No dia 25 de Abril de 1974, chega ao fim a mais antiga ditadura fascista do continente europeu, o regime fascista de Salazar em Portugal.

O Movimento das Forças Armadas (MFA), um movimento de liderado por capitães e oficiais de baixa patente que participaram da guerra colonial travada contra os movimentos de libertação nacional das colônias portuguesas da África (Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde) derrubou o governo de Salazar. O MFA contava com grande apoio popular e mobilizou amplos setores da população contra a ditadura militar salazarista. A chama da revolução ardia em Portugal.

O imperialismo mundial, em especial o norte-americano, ficou amedrontado com a perspectiva de que o país ibérico caminhasse rumo a revolução socialista, que se espalharia por todo o continente europeu. Por isso, atuou no sentido de acabar com a revolução e, na impossibilidade disso, canalizá-la para vias democrático-burguesas. A política do imperialismo funcionou, com a neutralização dos setores mais radicais e o estabelecimento de uma República burguesa e a aprovação de uma nova constituição para o país, que dura até hoje.

O regime fascista de Salazar, uma ditadura burocrático-militar, estivera vigente no país desde 1933. Era um regime decadente e subordinado aos interesses do imperialismo, que baniu os partidos de esquerda do regime político (em especial o Partido Comunista Português), reprimiu os movimentos populares, interveio e incorporou os sindicatos ao Estado, suprimiu todos os direitos democráticos da população e se mantinha no poder por meio de uma intensa repressão a qualquer tipo de oposição política. Além disso, mantinha um regime de escravidão nas colônias africanas, batizadas com o eufemismo de “Províncias do Ultramar”.

A Polícia Internacional de Defesa do Estado (PIDE) mantinha uma repressão constante aos movimentos de libertação nacional nas colônias.  No plano interno, a Direção-Geral de Segurança (DGS) era a responsável pelo terrorismo contra a oposição. Os presos políticos eram enviados às prisões do regime, espalhadas por diversos países. O campo de concentração de Tarrafal, na ilha de Cabo Verde, era famoso pelas condições degradantes e conhecido como  “O Campo da Morte Lenta”.

A queda do regime salazarista significou o fim do colonialismo português na África.

 

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