O Brasil atingiu no começo da tarde do último domingo, dia 26, 86.591 mortes por coronavírus de acordo com verificação de um consórcio de veículos de imprensa burguesa junto às secretarias estaduais de saúde.
De acordo com os dados apresentados, o Brasil atingiu ainda 2.402.255 casos de contágio.
Segundo o consórcio, a média móvel de novas mortes no Brasil em 7 dias até agora foi de 1.097 mortes por dia, recorde da pandemia e alta de 6% em 14 dias. O que mostra que a política da reabertura dos comércios e serviços no país está ampliando a mortalidade.
Nas últimas 24 horas foram mais 48.234 casos confirmados de infecção pelo Covid 19. Com isso, a média móvel de casos foi de 45.884 por dia, uma alta de 23% em relação aos casos registrados nos últimos 14 dias.
Até sábado, dia 25 de julho, 11 estados apresentam alta de mortes, são eles Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Rio de janeiro, Goiás, Mato Grosso do Sul, Amapá, Rondônia, Roraima e Tocantins. De acordo com os números das secretarias de saúde, na lista de Estados que haviam alcançado relativa estabilidade, três estados abandonaram esta lista e passaram para a lista com alta no número de mortes: MG, RJ e RR. Nesta mesma lista chama a atenção o caso de São Paulo, que aparece como Estado em nível de estabilidade, na realidade uma farsa, o próprio gráfico do Estado de São Paulo apresentado pelo veículo de imprensa burguesa o Globo, parece a mais íngreme cordillheira dos Andes.
Mas vejamos alguns números do Estado:
Em 1° de junho eram 207 mortos em São Paulo, no dia 5 esse número subiu a 224, na terceira semana do mês de junho 266 mortos, na 4ª semana 277 mortos. Em julho, ligeiar queda inicia na primeira semana, atingindo 240 no maior dia da semana, na 2ª semana em um único dia as mortes chegaram a 251, para uma subida abrupta na terceira semana com 278 mortes num único dia e fechando a 4ª semana com 270 mortos no dia de mais óbitos nesta semana. A pergunta, onde está a estabilidade?
As mortes só crescem mesmo nos Estados ditos estáveis, como São Paulo, ou a ordem para a nomenclatura estável é política. De qualquer modo, mesmo com as manipulações é claro, que as mortes continuam uma verdadeira escalada, os criminosos governos do Oiapóque ao Chuí, procuram manipular os dados da extensão do covid 19, enquanto jogam a classe trabalhadora na maior crise humanitária da História do país.
A política da esquerda do “Fique em casa” contra as manifestações populares por uma saúde e condições econômicas dignas para a classe trabalhadora facilitou o jogo para Bolsodória, Witzel, Ratinho e outros sanguinários governadores da direita brasileira. A esquerda precisa sair da ilusão eleitoral e mobilizar para defender a vida e as condições materiais dos trabalhadores do país. Para isso continua na ordem do dia organizar a mobilização pela derrubada de Bolsonaro.