A 24ª edição do Grito dos Excluídos ocorreu hoje, sexta-feira, sete de setembro. O ato em Belo Horizonte contou com participação do Partido da Causa Operária (PCO), do Partido dos Trabalhadores (PT), do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), da Central Única dos Trabalhadores (CUT), de movimentos de luta como a Associação do Direito à Cidade, a Pastoral da Juventude, o Movimento dos Privados de Liberdade, entre muitos outros apoiadores do ato. A concentração ocorreu na Praça da Rodoviária às 8h, seguindo em marcha pela Avenida Amazonas para a Praça Sete, onde houve o encerramento das atividades às 13h30. O Grito mineiro desse ano contou com mais de trezentos militantes dos diversos movimentos, além de simpatizantes de Lula e da Luta Contra o Golpe.
A edição deste ano contou com um bonecão do Moro, com a faixa “Moro Imoral, Juiz parcial”, além da representação da “justiça” com a balança pendendo para o lado dos tucanos. O apoio a Lula era incontestável e o grito mais frequente era “Lula Livre”. Em certo momento, foi lido no carro de som o nome de todos os golpistas que votaram a favor do impeachment da Dilma. Todos foram vaiados.
Anualmente, o Grito ocorre no dia da Independência do Brasil (7), que “vai se tornando também em um dia de consciência política de luta por uma nova ordem nacional e mundial. É um dia de sair às ruas, comemorar, refletir, reivindicar e lutar. O Grito é um processo, que compreende um tempo de preparação e pré-mobilização, seguido de compromissos concretos que dão continuidade às atividades”. O ato ocorreu em diversos locais do Brasil, para dar voz e fortalecer a luta política dos “excluídos” da sociedade, denunciar a opressão social pelo Estado, exigir a as reivindicações sociais básicas da população e cobrar o Estado a auditoria integral da dívida pública “que consome aproximadamente 45% do nosso dinheiro (orçamento federal) pagando juros e amortizações aos especuladores”.