No dia 23 de maio de 1945, o nazista Heinrich Himmler decidiu morder uma cápsula de cianeto, cometendo, então, suicídio. Himmler havia sido capturado havia dois dias, e estava passando por alguns interrogatórios antes de ser julgado pelos crimes que cometeu contra toda a população alemã.
Himmler era um dos principais líderes do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP) e era um dos homens de confiança de Adolf Hitler. Segundo fontes da época, Himmler teria sido o idealizador dos campos de concentração alemães, que ficaram conhecidos por eliminar e torturar milhões de inimigos do regime nazista.
Em 1929, antes da ascensão do nazismo, Himmler se tornou dirigente da organização paramilitar SS, tendo aprovação do próprio Adolf Hitler. Sob a direção de Himmler, a SS se expandiu rapidamente, tornando-se uma organização com mais de 50 mil pessoas em 1933.
Em 1943, como ministro do interior da Alemanha Nazista, Himmler coordenou a chamada “solução final da questão judaica”, que foi um plano que previa o aprisionamento em campos de concentração e eliminação em massa, com uso de câmaras de gás, de judeus e outros grupos considerados inferiores e inimigos pelos nazistas. Em 1944, Himmler mandou prender 5 mil pessoas sob a acusação de tentativa de assassinato de Hitler, sendo que 4.900 delas foram fuziladas.
Em 1945, no entanto, ao ver que a derrota do nazismo seria inevitável, Himmler tentou negociar o fim da Segunda Guerra Mundial com os Aliados, isto é, o bloco formado pelos Estados Unidos, Inglaterra, França e União Soviética. No entanto, Hitler descobriu suas tentativas de negociação e o expulsou do Partido Nazista por traição. Um pouco mais de um mês depois, Himmler foi encurralado pelos britânicos, no episódio que culminou no suicídio covarde do nazista.