Há exatamente 56 anos começava a guerra de independência da Guiné-Bissau contra o imperialismo colonialista português. O povo desse país era brutalmente explorado pelos portugueses e a matança ocorrida nas colônias foi o estopim para que o povo explorado se rebelasse contra Portugal.
O povo guineense foi comandado pelo PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde). Esse partido era bem organizado militarmente, o que fazia os imperialistas portugueses terem certa noção do perigo que estavam enfrentando. O principal líder do PAIGC foi Amilcar Cabral. O movimento de independência liderado pelo PAIGC e por Cabral também recebeu importante ajuda do estado operário cubano.
Na mesma época, outros países colonizados por Portugal se rebelaram também. Foi o caso de Angola, Moçambique e outros países. Portugal, cujo regime fascista se encontrava em seus últimos anos, despendeu grandes forças contra as guerrilhas que lutavam por sua independência. Por causa disso, os recursos econômicos de Portugal foram à bancarrota e isso foi essencial para acontecer a Revolução dos Cravos que derrubaria a ditadura salazarista que durava mais de 40 anos.
A guerra de independência foi vitoriosa para o povo guineense. Mesmo com um número relativo de participantes, os guerrilheiros derrotaram as forças portuguesas, conquistando a independência do país em 1974. Essa guerra é mais um exemplo de que o imperialismo pode ser derrotado. Nessa mesma época, outros países imperialistas como França, Inglaterra, etc perderam suas colônias e ficaram muito enfraquecidos.
O imperialismo não vai durar para sempre e a vitória dos povos oprimidos é inevitável.