A Polônia foi invadida pela Amanha nazista em 1 setembro de 1939 e, posteriormente, pela União Soviética, sob comando de Stálin, em 17 de setembro do mesmo ano. No dia 22 de setembro, militares nazistas desfilaram junto com tropas soviéticas em Brest-Litovsk para celebrar acordo de divisão do território polonês. Em 6 de outubro de 1939, a Polônia foi dividida e anexada pela Alemanha Nazista e pela União Soviética. O país deveria deixar de existir e o povo polaco, exterminado.
Adolf Hitler buscou justificar a invasão à Polônia como resposta a um suposto ataque contra uma rádio nazista em cidade localizada na fronteira com Alemanha. Tratava-se de uma operação “bandeira falsa”, ou seja, um pretexto para agredir a Polônia. Foram mobilizados 1,5 milhões de soldados, 3.600 blindados e 1.929 aviões de guerra.
Em algumas semanas, os alemães dominaram as forças polonesas, que se encontravam desguarnecidas. Ao mesmo tempo, tropas soviéticas invadiram pelo leste e terminaram de esmagar o Exército polonês. No dia 28 de setembro, a capital Varsóvia se rende aos alemães, o que sacramenta a derrota polonesa. A invasão nazista da Polônia é considerada como o começo oficial da 2ª Guerra Mundial.
A ocupação conjunta da Polônia expressa a degeneração política da burocracia stalinista. É importante destacar que a ascensão de Hitler e o esmagamento do movimento operário na Alemanha foram possíveis devido à política do stalinismo, que não compreendia o perigo e considerava os social-democratas como os inimigos principais.
Trótski alertava para o perigo de guerra já nos anos de 1920. O regime político stalinista debilitava as defesas da União Soviética e permitia que o imperialismo levasse adiante sua política de guerra.
Antes de firmar um acordo com os nazistas, a burocracia stalinista teve papel importante na derrota das revoluções espanhola e chinesa, bem como no triunfo do nazismo. A ocupação da Polônia é mais um episódio de traição da burocracia stalinista e de seu caráter contrarrevolucionário.