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História

21/10/1941: milhares de sérvios são mortos em massacre nazista

Massacre de Kragujevac

Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial o governo iugoslavo declarou neutralidade frente ao conflito, entretanto durante os anos seguintes a Alemanha e os aliados do Eixo começaram chega nas fronteiras Iugoslávia, fechando o círculo com a entrada das tropas alemãs na Bulgária da Romênia. Essa situação delicada fez com que o governo do Príncipe Paulo assinasse condincionalmente o Pacto.

Com a capitulação do governo um grupo de oficiais da Força Aérea Real Iugoslava , nacionalistas sérvios e pró-ocidentais realizou um golpe de Estado, depondo o príncipe e colocando em seu lugar seu sobrinho adolescente Pedro em um “governo de unidade nacional” liderado pelo chefe da Força Aérea Real Iugoslava, General Dušan Simović. Em resposta ao golpe Hitler imediatamente ordenou a invasão do país, com início no dia 6 de abril de 1941, a rendição do novo governo deu-se em menos de duas semanas.

A partir deste ponto a Iugoslávia foi dominada pelas forças do Eixo e desmembrado por seus vizinhos que ocuparam seus territórios. A área ocupada pelos alemães era de aproximadamente 51.000 km² e tinha uma população de 3,8 milhões de habitantes. Inicialmente os alemães tentaram apagar a existência do estado sérvio, mas desistiram dessa ideia e tentaram compor um governo fantoche no lugar.

Após a invasão surgiram dois movimentos de resistência os monarquista nacionalista sérvio Chetniks que procurava um retorno aos status quo pré-guerra, liderados pelo coronel Draža Mihailović e os Partisans que era uma organização multiétnico que buscava instalar um Estado operário, liderados pelo Secretário Geral do Partido Comunista da Iugoslávia, Josip Broz Tito.

Os partisanos logo se desenvolveram organizando a resistência, poucos meses após a ocupação eles já tinham mais de 8 mil homens distribuídos em 21 destacamentos. Mesmo com toda as sabotagens da política stalinista durante a segunda guerra mundial, os partisanos estavam a frente da resistência antinazista.

Em resposta a resistência instalada dos Partisans e dos Chetniks, os nazistas estavam sendo obrigados desloca tropas de outra partes do continente, como o 125º Regimento de Infantaria da Grécia e a 342ª Divisão de Infantaria da França para tentar conter o levante na iugoslavo. Neste momento foi emitida uma ordem de Hitler sobre a supressão dos “Movimentos de Resistência Armada Comunista nas Áreas Ocupadas”, assinada pelo Generalfeldmarschall Wilhelm Keitel. A ordem especificava que todos os ataques ao exército alemão deveriam ser “considerados de origem comunista” e que a cada soldado morto 100 reféns deveriam ser fuzilados e 50 para cada ferido.

Em uma das ações conjuntas dos Chetniks e Partisans, sob a liderança do último na cidade de Gornji Milanovac em 29 de setembro, a 6ª Companhia do 920º Batalhão Landesschützen do exército alemão foi derrotada pelo rebeldes com um saldo de 10 morto e 26 feridos para o exército alemão. Como represália o exército alemão realizou um verdadeiro massacre, executando aproximadamente 2800 civis sérvios em Kragujevac no dia 21 de outubro de 1941, em sua maioria homens, adolescentes e crianças, entre esses 144 estudantes do ensino médio.

O massacre levou a uma capitulação do líder chetnik Draža Mihailović, que acreditava novos ataques aos alemães trariam apenas mais mortes de civis sérvios. Entretanto esses crimes de guerra dos nazistas não quebraram o espírito da resistência Partisans e fizeram apenas com que a mobilização aumentasse, o que fez com que o decreto fosse revisto com uma redução pela metade em fevereiro de 1943 e totalmente removida no final do ano.

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