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Com patrões e golpistas, não!

1º de maio classista e de luta, tem que ser nas ruas

Fazer do Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores um momento de grandes mobilizações por vacinas, empregos e auxílio emergencial de um salário mínimo

O País ultrapassou ontem a marca oficial de 350 mil mortos pela covid-19, resultado da política genocida dos governos da direita de Bolsonaro, Doria, Castro, Ratinho, Zema, entre outros, que não adotaram quaisquer medidas reais para combater a pandemia.

A esse brutal ataque, sem precedentes, somam-se outros flagelos, como um crescimento exponencial da fome – que em diferentes níveis já atinge mais de 117 milhões de brasileiros (cerca de 55% da população) – e o recorde de desemprego, com o País tendo – neste momento, pela primeira vez na sua história – mais desempregados do que ocupados no mercado de trabalho.

Tendência de luta

O êxito dos atos contra a ditadura de ontem e de hoje, realizados no último dia 31. Bem como a tradição de luta dos trabalhadores no Brasil e no Mundo, apontam para o único caminho real capaz de enfrentar e derrotar essa ofensiva da direita. Ela ameaça levar o País a mais de um milhão de mortos pela Covid, à fome e à miséria, para manter a política da direita golpista de “socorrer” os bancos e grandes monopólios e “deixar morrer” os trabalhadores.

Naqueles atos convocados pelo PCO,  pelos Comitês de Luta e pela Corrente Sindical Nacional Causa Operária – que ocorreram  em mais de 30 cidades (maioria das capitais), de todas as regiões do País e em 8 países – participaram centenas de dirigentes e ativistas de entidades sindicais, das mais diversas categorias da cidade e do campo.

Essas mobilizações se opuseram à paralisia da esmagadora maioria da burocracia sindical, que há mais de um ano mantém fechadas as sedes das organizações dos trabalhadores como parte da política do “fique em casa”. Essas direções tem defendido apenas os seus próprios interesses diante da crise, deixando os trabalhadores entregues à própria sorte, uma vez que a maioria da classe trabalhadora não pode trabalhar em home office ou tem renda que lhe permita ficar em casa.

Além dos atos do dia 31, as mobilizações setoriais dos trabalhadores (greves de petroleiros, trabalhadores da Educação, da limpeza, motoristas etc.) e a crescente revolta geral da população contra os governos da direita, expressas – principalmente – no apoio cada vez maior ao ex-presidente Lula, apontam para uma tendência à explosão social e à mobilização que a direita busca conter e que a esquerda e as organizações dos explorados precisam impulsionar e organizar.

Independência de classe 

Os trabalhadores e suas organizações, precisam usar o 1º de Maio para impulsionar essa perspectiva de luta, independente dos patrões e dos seus governos. Para tanto, é preciso apontar na direção da ruptura com a política de conciliação e capitulação diante dos golpistas e genocidas, defendida por setores da esquerda que, no ano passado, não realizaram qualquer ato real no Dia Internacional de Luta da Classe Trabalhadora.

Em lugar de um ato classista, de luta contra Bolsonaro e toda a direita, realizaram uma live vergonhosa, para consumo da própria burocracia e da esquerda. Nela, dirigentes operários, lideranças dos trabalhadores e da esquerda e vítimas do golpe de Estado participaram ao lado de verdadeiros criminosos políticos   como Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Marina Silva (Rede) e outros elementos que ajudaram a aprovar toda a política de ataques aos trabalhadores nos governos de Temer e Bolsonaro.

É preciso discutir na CUT, nos sindicatos, na Frente Brasil Popular, no MST, CMP e todas as organizações de luta dos trabalhadores do campo e da cidade, uma alternativa real à essa política de derrotas dos setores que apontam mais uma vez para uma atividade fictícia, na internet, ou seja, sem qualquer mobilização real, feita apenas para “marcar presença”.

É preciso se opor à realização de “atos” com patrões e com golpistas! E também rejeitar a tese reacionária de que os trabalhadores não podem se manifestar na pandemia, como se fossem escravos, que aceitam continuar trabalhando (quando têm emprego), morrendo de fome e pelo coronavírus, sem protestar.

Contra essa política de traição aos trabalhadores e à luta da classe operária no Brasil e no Mundo, o PCO, a Corrente Sindical Nacional Causa Operária e os Comitês de Luta estão fazendo um chamado a todos os setores da esquerda à realização de uma verdadeira manifestação, classista, internacionalista e combativa, nas ruas.

Por vacina, auxílio e emprego

Para impulsionar uma ampla mobilização. Para isso, a mobilização em torno do 1º de Maio deve levantar as reivindicações fundamentais do povo trabalhador diante da crise, um programa de luta contra a política de Bolsonaro e de toda a direita, um programa de enfrentamento com a burguesia golpista e genocida, que tenha entre seus eixos:

  • A luta contra o genocídio– em defesa da testagem em massa; medidas de emergência para garantir o atendimento da população, vacinação em massa, com a imediata quebra das patentes e fabricação da vacina em larga escala no Brasil pelos institutos e fundações públicas. Controle do processo de vacinação pelas organizações dos trabalhadores e da área da saúde pública.
  • A luta contra a fome e a miséria – imediata redução da jornada de trabalho para – no máximo – 35 horas semanais e o pagamento imediato de auxílio emergencial para todos os necessitados, de no mínimo um salário mínimo.

Nestas condições, ganha ainda maior importância a defesa dos direitos políticos de Lula e o imediato lançamento de sua candidatura presidencial com apoio deliberados pelas organizações de luta dos explorados, ao lado da luta por Fora Bolsonaro, Doria e todos os golpistas.

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