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Sair às ruas!

1º de Maio: lutar contra o genocídio, a fome e todos os golpistas

É necessário faz do dia 1º de maio o ponta pé inicial de uma grande mobilização contra o golpe de estado.

Iniciou-se a contagem regressiva para o 1º de maio, dia internacional de luta da classe trabalhadora. E nesse cenário de grandes ataques promovidos pela burguesia golpista contra a classe trabalhadora, torná-lo um dia de impulso à mobilização de toda a população é dever fundamental de todas as organizações da esquerda.

Por isso, neste 1º de maio, o Partido da Causa Operária irá organizar um verdadeiro ato nacional na cidade de São Paulo. Programado para iniciar-se a partir das 15h na Avenida Paulista, em frente ao MASP, o PCO junto aos comitês de luta de todo o país buscarão reunir milhares de pessoas, em um ato massivo que sirva de pontapé inicial para por em movimento os trabalhadores na luta contra o golpe e por Lula candidato.

Neste momento, as principais reivindicações da classe trabalhadora exigem:

  • Vacina para toda população, com a quebra das patentes e o controle popular sobre a vacinação.
  • Auxílio emergencial com base em um salário mínimo real para garantir as necessidades vitais de uma família trabalhadora.
  • Redução imediata da jornada de trabalho para 35 horas semanais, sete horas por dia, como política de combate ao desemprego.
  • Fora Bolsonaro e todos os golpistas, por Lula presidente e um governo dos trabalhadores.

Estas reivindicações estão ligadas diretamente aos profundos ataques promovidos pelo regime golpista. Aproximando-se dos quase 500 mil mortos devido ao genocídio impulsionado em plena pandemia, seja o governo do fascista Jair Bolsonaro ou os golpistas regionais, não há política alguma de combate a pandemia, e a média de mortos diários, que hoje já ultrapassa os 3 mil, tende a apenas a aumentar. Ao contrário de uma política de combate à pandemia, os golpistas buscam promover a reabertura de toda economia, colocar os trabalhadores nas ruas para se sacrificarem em prol da sustentação da já falida economia capitalista.

Enquanto este cenário de mortes e fome prossegue, a esquerda pequeno-burguesa continua com a mesma política demagógica e capituladora do início da pandemia: abandonar os trabalhadores e defender o “fique em casa” enquanto toda população é obrigada a estar nas ruas.

Esta política não só vem sendo responsável por permitir a desorganização de toda classe operária como também busca obstaculizar a mobilização dos trabalhadores contra o regime golpista. Agora, com a proximidade do 1º de maio, está politica fica cada vez mais clara.

Vivendo em um mundo ideal, onde o único vilão seria Bolsonaro, e os demais golpistas como Doria, Baleia Rossi, são os principais “aliados” na defesa da democracia, a esquerda confunde toda a classe trabalhadora realizando mais um ato de 1º de maio virtual e com a presença de importantes nomes do golpe de estado, como Rodrigo Maia (DEM) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB). A ação, que representa mais uma monstruosa capitulação da esquerda pequeno-burguesa, vai na contramão da expressiva tendência a mobilização demonstrada pela classe trabalhadora no dia 31 de março, onde com a base da convocação de contra atos ao chamado fascista, os trabalhadores tomaram às ruas aos milhares em todo país, tomando às ruas e destruindo na força a mobilização fascista.

O “ato” virtual que a esquerda pretende chamar contará com, além da presença dos golpistas, com a participação das centrais pelegas, responsáveis por serem as principais defensoras da paralisia do movimento operário frente aos ataques do governo golpista, permitindo o avanço da política demolidora do neoliberalismo.

É necessário impedir que os atos de 1º de maio sejam abandonados, e se tornem meros eventos virtuais, para um setor de classe média e que sirvam diretamente para impulsionar a política de frente ampla, que na prática apenas servirá para colocar a população a reboque de uma política direitista.

Graças a estes fatores, que o Partido da Causa Operária decidiu tomar a dianteira e convocar um grande ato nacional de primeiro de maio. O 1º de maio do FHC precisa ser boicotado, é necessário que todas as organizações da esquerda se somem uma frente de luta, nas ruas, com os trabalhadores. Justamente por isso, o PCO desde já vem organizando caravanas de todo país rumo a São Paulo, visando quebrar esta paralisia imposta pelas direções da esquerda pequeno-burguesa e por em movimento a classe trabalhadora.

É necessário um 1º de maio nas ruas, defendendo todos os trabalhadores da América Latina contra a burguesia colonial, contra os profundos ataques do imperialismo, sobretudo norte-americano. Ao lado de toda a classe trabalhadora mundial, pois assim como no Brasil, 50 milhões vivem na pobreza nos Estados Unidos, e dia após dia a classe trabalhadora europeia sofre dos ataques profundos da política neoliberal que promove uma verdadeira desindustrialização em todo continente, com cortes de direitos e obrigando a população a trabalhar em plena pandemia.

Realizar um ato virtual com os golpistas é ignorar o golpe de estado de 2016. Ao contrário desta política é necessário fazer deste dia justamente o seu oposto, um dia que sirva como pontapé da mobilização contra os golpistas.

Esta tendência se expressa ainda mais quando Lula, o principal nome da esquerda aparece cada vez mais como líder disparado em intenções de votos nas eleições de 2022. Estes dados, ainda que muito subtraídos devido à fraude das pesquisas da burguesia, refletem o interesse da população em derrotar o regime golpista.

Contudo, para isso ocorrer, é necessário mobilizar a população. A justiça burguesa anulou as condenações, mas os processos podem ser retomados, dando continuidade à perseguição política contra Lula. A fraude já está sendo preparada, e apenas o povo mobilizado pode impedi-la. Todo este cenário deixa ainda mais clara a necessidade do dia 1º de maio ser divisor de águas da mobilização política no país, organizando os trabalhadores e promovendo uma verdadeira luta nas ruas contra os golpistas.

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