No Dia do Trabalhador, 1º de Maio, o Partido da Causa Operária realizou um ato presencial, transmitido pela Causa Operária TV, com a participação de militantes de vários estados do Brasil, em um chamado feito dentro da política geral do partido para organizar o povo e sua luta.
Essa política se fez presente antes mesmo do ato, através do chamado do partido à organização da população em conselhos populares, nos bairros populares, nas favelas e cidades operárias. É a única alternativa que o partido entende possível para reagir aos ataques da direita e à crise de saúde que a população enfrenta.
Ao contrário dessa política, de luta independente do povo, foi o registrado no ato da esquerda, de 1º de Maio, realizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), e outros partidos, no qual foi convidado um dos piores inimigos do trabalhador brasileiro, Fernando Henrique Cardoso, para fazer sua “intervenção”, dentre outros algozes do povo.
Por seu turno, o ato do PCO mostra que é possível organizar o povo e que, como a situação se apresenta, é uma necessidade organizar o povo por seus direitos, pelo direito a não morrer por coronavírus, pelo direito a comer, ter onde morar, etc.
Não é possível aguardar que a mesma direita que deu o golpe de Estado de 2016 resolva os problemas do povo. Que os que defendem o fim dos direitos trabalhistas, agora, decidam que vão lutar pelos direitos do povo.
Desde sempre, todo e qualquer direito do povo, em escala mundial, foi conquistado através da luta do povo, dos trabalhadores, através de suas organizações de luta. Nunca a burguesia entregou nada aos trabalhadores que não fosse pela luta, muitas vezes violenta, dos trabalhadores, dos negro, do povo pobre.
É criminosa a política das lideranças de esquerda de #ficaemcasa. Defendem essa questão para salvar as próprias vidas, quando a maioria do povo está nas ruas, em alguns casos, desde o início da quarentena, como é o caso dos funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).
Os representantes dos sindicatos, centrais, etc. deveriam estar mobilizando suas bases, o povo, para impedir o verdadeiro genocídio que já está sendo a pandemia do coronavírus, além da própria crise econômica, que deixa milhões de pessoas desempregadas e passando fome.
É no marco das tradições do movimento operário mundial que o PCO realizou seu ato de 1º de Maio. Com independência, sem rabo preso com a burguesia, com caravanas de militantes de todos os estados. Na verdade, o ato foi um pontapé para a luta que se apresenta para todo povo, uma luta de vida e morte, contra a direita golpista.