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“1984” é um paraíso se comparado com o que será o governo Biden

Em se tratando de liberdades democráticas, os jornais burgueses nunca deram a mínima. Desde que os interesses da burguesia sejam defendidos – vale tudo!

Uma ditadura escancarada avança nos EUA. Com a vitória de Joe Biden (Democratas), o telhado de vidro da “democracia” estadunidense espatifou-se. A violenta pedra, arremessada por Donald Trump (Republicanos), estilhaçou a vitrine do falso moralismo e expôs a farsa do regime dito “democrático” norte-americano. Antes, com a Lei Patriótica, assinada em outubro de 2001, o cerco aos direitos democráticos da população haviam entrado num curral monitorado pela burocracia do Estado estadunidense. Com Biden, espera-se que a dureza do regime antidemocrático acosse ainda mais a população imprimindo uma ditadura cada vez mais feroz contra qualquer dissonância que incomode o espantoso espetáculo de atrocidades do imperialismo.

Em se tratando de liberdades democráticas, os jornais burgueses nunca deram a mínima. Desde que os interesses da burguesia sejam defendidos – vale tudo! Contudo, um dos jornais de maior circulação no país, o The Washington Post, restaurou uma matéria onde a vice-presidente Kamala Harris (Democratas) zombava do sofrimento dos prisioneiros do regime estadunidense. Harris, conhecida como carrasca dos negros, autointitula-se como a figura de proa do regime repressor, teve a matéria apagada do jornal como demonstração da censura do American Way of Life.

“Devíamos ter mantido as duas versões da história no site do Post … em vez de redirecionar para a atualizada”, admitiu o vice-presidente de comunicações Kris Coratti em um comunicado à Reason na sexta-feira 22. No trecho temporariamente excluído, a ex-procuradora-geral da Califórnia comparou sua capacidade de “realmente [dormir]” em meio a sua programação de campanha presidencial punitiva com um prisioneiro faminto implorando aos guardas por “um bocado de comida, por favor … e água!”.

Apesar do esforço, o texto não modificou a relação de Harris com os oprimidos. Talvez, no curso da campanha eleitoral, a anedota removida tenha promovido um raro momento do que se faz em uma campanha eleitoral burguesa nos EUA: demagogia e mais demagogia… Em tese, não serviram para encobrir o caráter reacionário da vice-presidente. Mesmo com a rápida intervenção, a reinvenção da Senadora como ultraliberal e defensora dos oprimidos, fora comprometida. Harris, como bem é apresentada, vangloria-se de um histórico como a principal promotora do estado com histórico de encobrimento de policiais corruptos, defendendo a prisão de mães de crianças evasivas, suprimindo evidências exoneradoras, permitindo hipotecas fraudadores e mantendo prisioneiros não violentos trancados após as datas de liberdade condicional para usá-los para combater incêndios florestais de forma barata. Essa, de fato é Kamala Harris – uma legítima representante do regime estadunidense!

A Brincadeira, vindo de Kamala Harris, só causaria espanto nos incautos. O apetite pela arbitrariedade e as condenações é característica marcante em sua trajetória política. Sendo assim, ao se lançar como a paladina dos injustiçados, a guerreira para os oprimidos, Harris encobriu com um fino véu de noiva sua face autoritária e fascista; tudo isso levando em conta sua total falta de empatia e a ausência qualquer sombra de verdade em seus discursos e aparições. Essa, no entanto, não é a primeira manipulação da mídia burguesa norte-americana. O mesmo veículo foi pego repetidas vezes tentando enterrar discursos “não aceitáveis” para os interesses dominantes; sendo, portanto, a piadinha das irmãs Harris apenas o exemplo mais recente. Em resposta à Reason, o jornal disse que o perfil de Harris era apenas uma das várias peças revisadas para a posse do presidente Joe Biden [grifo nosso]. Em todo caso, Harris fora empossada com segurança no início desta semana, garantindo que ela não enfrentará outra eleição por pelo menos quatro anos; o que, considerando o tempo de seu mandato, é mais do que o suficiente para “reconstruir melhor” seu teatro e enganar o público com sua personalidade fabricada nas redações dos jornais burgueses.

Com toda essa manipulação, é evidente que, no que tange o governo Biden, o regime será ultra repressivo. O trilho da política imperialista está alinhado à locomotiva e o maquinista fora empossado. O regime, para atender à política do imperialismo, está encaminhado e conta com todo o apoio da burguesia imperialista. Aos que não compreenderam, fica escancarado quando o The Washington Post simplesmente apaga uma matéria antiga criticando a Kamala Harris; uma autocensura semelhante ao que ocorria no fascismo alemão e italiano, visando apagar todos os podres do governo e demonstrar alinhamento total. Além disso, a invasão de trumpistas ao Capitólio serviu apenas de desculpa para a implantação da lei antiterrorismo, que será ainda pior que a lei patriótica de 2001, com a intensificação da vigilância, espionagem, prisões, repressão a manifestantes que deixará o livro de George Orwell no chinelo, parecendo um paraíso na Terra. Essa é a terra dos sonhos, a Terra do Nunca do livro Peter Pan.

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