Da redação – Um alerta sobre o retrato do aumento da desigualdade social no Brasil do golpe foi divulgado pela Oxfam Brasil – uma organização não governamental internacional, ligada à luta reformista contra a desigualdade -, na manhã desta segunda-feira (26), escancarando mais uma vez que a situação de miséria voltou à realidade do país após o golpe da direita.
Os dados dão conta de que, em 2017, pela primeira vez em 15 anos, os 40% mais pobres tiveram uma variação de renda pior do que a média nacional, onde, neste mesmo ano, cerca de 15 milhões de brasileiros se aglomeraram em extrema pobreza (7,2% da população), elevando a cifra em 11% se comparada a 2016, quando havia 13,3 milhões de miseráveis (6,5% da população).
Segundo o Banco Mundial, 29 milhões de cidadãos saíram da condição de pobreza entre 2003 e 2014, valendo lembrar que os governos anteriores ao PT, os neoliberais do PSDB, que entregaram empresas nacionais, as oligarquias do MDB e os militares corruptos da Ditadura de 1964, geraram uma situação de grande miséria aos trabalhadores.
Porém, mesmo com todo esse mapa catastrófico, com os reflexos da crise de 2008 nos EUA, de décadas de exploração em nosso país, perseguição às organizações sindicais, partidos de esquerda, o PT conseguiu implementar políticas assistencialistas, criando universidades federais para os mais pobres, programas de casa, de luz, levando água ao nordeste, ao invés de só atacar o povo e destruir conquistas históricas dos trabalhadores como os golpistas estão fazendo.
E é claro, toda essa demagogia, baseando-se no argumento de que o PT “destruiu o país”, com a “corrupção desenfreada”, que, na verdade, a burguesia com os setores privados controla por todo o mundo.