Caracas, 19 Mar. AVN – Um total de 13.380 venezuelanos foram repatriados do Brasil, Peru, Equador, Argentina, República Dominicana, Colômbia, Chile e Panamá como parte do Plano Volta à Pátria que impulsiona o presidente Nicolás Maduro.
O maior número de repatriados regressou do Brasil, 6.965 no total. Depois aparece Peru (2.291), e Equador (2.467).
Um total de 764 voltaram da Colômbia; 344 da Argentina; 276 da República Dominicana, 272 do Chile e um do Panamá.
No domingo, 17, retornaram à nação um grupo de 90 venezuelanos vindos do Chile, no terceiro voo do Consórcio Venezuelano de Indústrias Aeronáuticas e Serviços Aéreos (Conviasa).
Ao voltar ao país, os repatriados narraram a situação de exclusão de que foram vítimas. É o caso de Aría Pereda que aos 50 anos não conseguiu um emprego que permitisse ajudar nos gastos famíliares, segundo matéria publicada na página web da chancelaria venezuelana.
“Nos seis meses que permaneci no Chile não me contrataram para trabalhar pela idade, sendo isso uma limitação para mim porque recebíamos menos para o lar”, disse, explicando que seu esposo e filho tiveram que fazer dupla jornada de trabalho para manter a família.
Além disso, a filha de Pereda não pôde estudar, devido aos altos preços das matrículas escolares que oscilam em cerca de 400 mil pesos aproximadamente, quando a média salarial não supera os 270 mil pesos chilenos.
O plano que começou em setembro de 2018 contempla três fases: o registro no programa, a operação logística, o translado à Venezuela e a inserção no sistema de proteção social do governo bolivariano.