No dia de hoje, em mais de 100 cidades, de todas as regiões do País, estão ocorrendo mutirões pela anulação dos processos fraudulentos da criminosa operação Lava Jato e pela liberdade de Lula, assim como de todos os presos políticos.
Ao longo da semana foram dezenas de atos realizadas por organizações de esquerda em defesa dos direitos democráticos e até por torcidas de futebol, entre outros, contra a intensificação do regime ditatorial imposto pelo golpe de Estado que derrubou a presidenta Dilma Rousseff, do qual o governo ilegítimo de Jair Bolsonaro é a continuidade.
Congresso dos trabalhadores, como o dos bancários do BB, aprovam resoluções pela liberdade de Lula e pela derrota de Bolsonaro nas ruas. Diante dos massacres contra sem terras e indígenas, cresce também a radicalização no campo.
Em meio a tudo isso, a crise econômica não para de crescer, empurrada pela situação internacional de crise histórica do capitalismo e pela política de devastação da economia nacional dos golpistas, o que ameaça aprofundar – como nunca – a miséria de dezenas de milhões de brasileiros . É evidente que, em tais condições, a política de esperar, de buscar um acordo com setores da burguesia golpista, de esperar uma tomada de posição progressista da burguesia que derrubou Dilma, que prendeu Lula, que apoiou a fraude nas eleições etc. é uma política “sem pé nem cabeça”, que não aponta nenhuma alternativa para os trabalhadores.
As organizações de luta dos professores e estudantes estão convocando, junto com a CUT, um importante dia de luta, no próximo dia 13. É preciso impulsionar essa mobilização. Apontar no sentido da retomada das grandes mobilizações de maio (15 e 30) e junho (greve geral do dia 14) e apontar no sentido da superação da política de derrotas de semear ilusão de que seja possível uma vitoria dos explorados por dentro das instituições do regime golpista, como o judiciário e o Congresso Nacional, dominados e controlados pelos setores golpistas.
É preciso ir aos locais de trabalho, estudo e moradia, convocar uma ampla mobilização, expondo claramente que ela deve se unir em torno de um eixo claro, que representa uma verdadeira alternativa para os trabalhadores e a maioria do povo brasileiro: a luta pelo fim do governo Bolsonaro, pelo “fora Bolsonaro e todos os golpistas”, pela conquista de novas eleições, eleições gerais, livres e democráticas. O que só pode ser conquistado com a classe operária e demais setores dos trabalhadores tomando as ruas, impondo sua força contra a força do imperialismo e de setores do grande capital que apóiam Bolsonaro.
Dia 13, tomar as ruas, pelo “fora Bolsonaro” e pela liberdade de Lula.