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África

13/01/1965: Golpe militar no Togo assassina o líder Sylvanus Olympio

O golpe militar que resulta no assassinato de Sylvanus Olympio é o primeiro em uma ex-colônia na África . O imperialismo não podia permitir a ascensão do nacionalismo africano.

No dia 13 de janeiro de 1964, o líder nacionalista togolês Sylvanus Olympio é assassinato por um golpe militar.

A República Togolesa, ou Togo, torna-se independente da França em 1960, no contexto da ascensão das lutas anticoloniais que se desenvolvem na Ásia e na África. Neste momento, o nacionalismo africano estava em seu ápice e diversos países, por meio da luta guerrilheira e insurreições de massas, conquistaram suas independências.

Sylvanus Olympio foi o principal líder do movimento de independência togolês. O Partido da Unidade Togolesa (PUT) foi o instrumento político utilizado para o avanço da luta e a consolidação da independência do país.

Em 1958, ainda antes da declaração formal de independência, o Partido da Unidade Togolesa vence as eleições e Sylvanus alcança a posição de primeiro-ministro. Sua liderança política se consolida com a conquista da independência e sua eleição, já em 1961, para a Presidência da República, contra o candidato Nicolas Grunitsky, apoiado pela França. Neste mesmo ano, o Togo passa ter representação oficial na ONU.

O golpe de Estado de 1963, organizado pelo imperialismo anglo-francês e com a ajuda do governo de Gana, é o primeiro ocorrido em ex-colônias africanas.  Os militares golpistas tomaram edifícios governamentais, prenderam políticos leais ao Presidente e, em seguida, assassinaram Sylvanus Olympio do lado de fora da embaixada dos Estados Unidos na capital Lomé.

O imperialismo mundial não podia permitir a ascensão do nacionalismo africano, que se colocara frontalmente contra a dominação estrangeira no continente e pela unidade dos povos africanos contra o colonialismo. Por isso, passou a promover golpes militares e intervenções diretas, inclusive com assassinatos de lideranças políticas pelos serviços de inteligência. Assim como Sylvanus, Patrície Lumumba, líder congolês, foi assassinato por oficiais belgas apoiados Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos. Thomas Sankara, líder de Burquina Fasso, foi assassinado pelos serviços secretos franceses e a CIA.

 

 

 

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