Segundo os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no dia 31/03, a taxa de desemprego no Brasil avançou para 11,6% no trimestre encerrado em fevereiro. Com isso, o Brasil soma a quantia de 12,3 milhões de pessoas desempregadas no país, dados que até então, não contavam com o impacto da pandemia mundial do novo coronavírus.
Ocorre que com as consequências do COVID 19, esta crise adquiriu um caráter explosivo, uma vez que medidas de salvaguarda foram adotadas apenas para banqueiros e grandes corporações, deixando de lado os que realmente tem direito de acesso aos recursos disponíveis nos cofres públicos, que é a classe pobre, que mais uma vez, prossegue sendo desassistida por esse desgoverno.
A renda básica aprovada pelo senado na última segunda-feira, não passa de uma esmola amplamente divulgada por essa direita golpista e com o brinde e aplausos da esquerda, que perderam o senso da realidade a tempos de perder de vista e tudo isso com um objetivo muito claro: conter uma possível convulsão social da massa, que já estava à deriva e consequentemente revoltada, muito antes da expansão da pandemia no país.
É importante entender que o povo não vai ficar de braços cruzados dentro de casa esperando morrer de fome, uma vez que tais medidas não atendem as necessidade nem de sobrevivência desta população, que prossegue totalmente desamparada em meio a este caos, mas recebe um cala boca através dessas migalhas que caem da mesa, para achar que os nossos representantes no governo foram imbuídos de compaixão e espírito de solidariedade para com os necessitados.
É de extrema urgência que todos tenham o entendimento das reais necessidades do povo, para que as medidas certas sejam adotadas, do contrário, será inevitável o aumento do caos em consequência da desigualdade social, que já é um abismo entre a burguesia e a massa.