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Dia de Hoje na História

12/04/1861: forças confederadas iniciam a Guerra da Secessão

A Guerra de Secessão ceifou a vida de cerca de 600 mil pessoas, reintegrou o país e pôs fim à escravidão nos Estados Unidos.

Também conhecida como Guerra Civil Americana, a Guerra de Secessão ocorreu entre 1861-1865, entre o norte e sul dos Estados Unidos, tendo como principal motivo para a guerra a questão da escravidão. O estopim começou em 12 de abril de 1861 com um ataque dos Confederados a uma tropa da União na Carolina do Sul. O conflito foi muito destrutivo, causou cerca de 600 mil mortes. O sul do país teve sua economia bastante afetada. Apesar da grande quantidade de mortos, a guerra pôs fim à escravidão no país.

Os estados do norte, urbanos, protecionistas, abolicionistas e industrializados,  tinham suas economias baseadas na manufatura, com pequenas propriedades agrícolas e predominância do trabalho livre e assalariado. Já o sul – agrícola, escravocrata, rural, com livre comércio – tinha uma dependência do cultivo agrícola. Sua economia era baseada na plantation, sistema caracterizado por grandes extensões de terra(latifúndio), monocultura(o algodão) e mão de obra escrava. Apesar de diferentes em sua formação econômica, as regiões norte e sul se complementavam, mas politicamente se desgastaram devido aos seus diferentes interesses, como cobrança de impostos dos nortistas para produtos importados, o que desagradava os sulistas, que também ficaram desapontados com a eleição de Abraham Lincoln.

A principal divergência foi aquela referente ao modelo a ser adotado pela nação após o processo de marcha para o oeste, que anexou novos territórios aos Estados Unidos. Os sulistas defendiam a extensão do trabalho escravo nesses novos locais, mas os nortistas, abolicionistas, eram contrários a essa ideia de expandir a escravidão para o oeste. Na ocupação dos territórios de Kansas e Nebraska essa tensão norte-sul se intensificou, levando à criação de milícias em Kansas. Contrários à abolição da escravatura, os sulistas começaram  a defender as ideias separatistas para manter seu estilo de vida, um estilo racista e violento contra o povo negro das Américas.

Em 1860 os sulistas se posicionaram contra a eleição do abolicionista Abraham Lincoln, visto por eles como um abolicionista radical. Eleito Abraham Lincoln, os sulistas iniciam um movimento separatista, com o Estado da Carolina do Sul declarando sua separação em dezembro de 1860, antes mesmo da posse de Lincoln. Acompanharam a Carolina do Sul, entre janeiro e junho de 1861, os estados do Alabama, Flórida, Mississipi, Geórgia, Texas, Tennessee, Carolina do Norte, Virgínia, Arkansas e Louisiana, formando os Estados Confederados da América.

Quem primeiro atacou nessa guerra foram justamente os confederados que queriam a separação. O ataque se deu em 12 de abril de 1861, quando os confederados atacaram um forte ocupado por tropas da União(os nortistas) na Carolina do Sul. Essa primeira batalha, que não registrou mortos, ficou conhecida como Batalha do Fort Sumter. Após esse ataque, os nortistas, liderados por Lincoln, mobilizaram sua resistência com inicialmente 80 mil soldados, aumentando no decorrer da guerra.

A Guerra de Secessão foi uma guerra de trincheiras, uma característica das guerras nesse período, cujas metralhadoras tornavam a guerra de infantaria inviável, por isso o guarnecimento em trincheiras. A guerra se destacou pela violência dos combates, com grande quantidade de mortos, como a que ocorreu em Gettysburg, cujo saldo da mortandade foi de aproximadamente 30 mil.

A derrota dos confederados se deu por vários fatores, sobretudo a ausência de apoio dos ingleses e franceses; o embargo econômico marítimo imposto por Abraham Lincoln acabou gerando uma crise de desabastecimento e muitas deserções no exército sulista; e a fuga dos escravos, estimulada pela União, aumentou a crise econômica nos estados do sul.

Esses principais fatores levaram os confederados à rendição em abril de 1865, com sua economia arrasada e uma grande quantidade de mortos, além da consolidação do fim da escravidão em todo o país, cuja promulgação está na 13ª Emenda Constitucional. Após a sangrenta guerra, que ceifou cerca de 600 mil pessoas, o país foi reconstruído e o sul foi reintegrado à União.


 

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