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Coronavírus nas favelas

11% do povo: favelados não têm como fazer quarentena, é preciso lutar

São mais de 13 milhões os moradores de favelas que não terão condições de aderir à política de ficar em casa contra a infecção por Covid-19

No Brasil, já passa de 1600 o número de casos confirmados da covid-19, segundo os dados oficiais. Se levarmos em conta o fato de que esses dados não são nada confiáveis, já que não há testes suficientes para o povo e também existe uma tentativa do governo de mascarar os números, fica claro que a dimensão do problema é muito maior do que se imagina.

A solução proposta pelo governo ilegítimo de extrema-direita é a quarentena. Se você não quer contrair a doença, deve se fechar em casa e se higienizar o tempo inteiro com água, sabão e álcool em gel. Medidas como investimento em saúde, aumento de leitos em hospitais, respiradores artificiais para casos mais graves e até o essencial: testes para o coronavírus, não fazem parte de nenhum dos planos das administrações federais e estaduais para combater a crise. Pelo menos, não na quantidade e nas proporções necessárias para atender a toda a população. É a política do “cada um por si”.

A esquerda pequeno-burguesa assina embaixo. Estão todos se trancando em casa e se opõem frontalmente a qualquer tentativa de mobilizar o povo em torno de um programa que realmente possa proteger a classe trabalhadora em meio a essa crise.

Nas favelas do Brasil, vivem mais de 13 milhões de pessoas. A política de quarentena não é uma solução viável para elas, que se encontram em condições extremamente precárias. Ali, o povo vive em casas minúsculas, onde se amontoam famílias com mais de dez membros. Muitos desses locais não possuem água encanada e comprar álcool em gel ou máscaras simplesmente não é uma opção, tendo em vista os salários miseráveis destes trabalhadores.

Além disso, a maior parte dos moradores de favela trabalha em serviços como babás, zeladores ou porteiros, que já estão sendo devidamente dispensados por seus patrões, sem nenhum amparo financeiro sequer. Os que ainda conseguem trabalhar, correm o risco de se infectar com a doença e transmiti-la para toda a comunidade em que vivem. Os que trabalham como motoristas de aplicativos, como Uber, ficarão constantemente expostos à doença e terão a sua fonte de renda diminuida de modo considerável, devido à quarentena.

Que o governo genocida ditatorial de extrema-direita não tenha nenhuma política para combater esse cenário de calamidade que a população das favelas enfrenta, já era de se esperar. Porém, é vergonhosa a total ausência de propostas e mobilizações por parte da esquerda brasileira. Os sindicatos fecharam, os partidos cancelaram toda a sua atividade de agitação política e largaram o povo nas mãos de fascistas como Bolsonaro, Dória, Witzel ou Zema. É preciso sair às ruas para organizar comitês populares nos bairros, além de propor um programa de combate à crise da saúde, isso sem falar na mais do que urgente luta pelo Fora Bolsonaro, com Eleições Gerais já!

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