Por quê estou vendo anúncios no DCO?

11 de abril de 1964: sob intervenção dos militares, Congresso “elege” ditador Castelo Branco como presidente

No dia 11 de abril de 1964, a ditadura militar por meio de uma fraude colocava o primeiro golpista dos altos postos das forças armadas brasileira na função de presidente da república. O marechal Humberto de Alencar Castello Branco foi um dos principais articuladores do golpe militar que aconteceu no dia 31 de Março de 1964, que tinha como objetivo acabar com os políticos nacionalistas reformistas do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), com os projetos das Reformas de Base do governo João Goulart e institucionalizar o regime da ditadura militar através de “atos institucionais”.

A “eleição” do ditador Castello Branco aconteceu doze dias depois do golpista então presidente do Senado, Auro de Moura Andrade, declarar que o Presidente João Goulart estava fora do país e, portanto, que o mesmo deixava vaga a presidência da república. O absurdo dessa encenação é que o então Presidente da República, João Belchior Marques Goulart, estava no país, na cidade de São Borja-RS. Assim, outro golpista, o presidente da Câmara dos Deputados Ranieri Mazzilli, foi empossado ilegalmente presidente da República interino e permaneceu até o dia 15 de abril de 1964.

O marechal golpista foi escolhido de maneira totalmente antidemocrática para ocupar a presidência, Castello Branco foi “eleito” através de eleições indiretas no Congresso Nacional, o qual havia se tornado Colégio Eleitoral por meio do primeiro ato institucional dos militares (AI-1) de 9 de abril de 1964. Muito embora, houvesse eleições gerais marcadas para o ano seguinte, 3 de outubro de 1965, as mesmas nunca aconteceram assim como nenhuma outra durante o regime da ditadura militar porque os próprios militares sabiam da impopularidade que tinham diante do povo brasileiro.

As primeiras medidas do governo golpista do ditador Castello Branco foi a publicação do decreto que colocava em vigor o ato institucional nº 2 (AI-2) que abolia o pluripartidarismo no país e concedia amplos poderes para o presidente da república cassar deputados eleitos pelo voto direto do povo e realizar eleições indiretas ilegítimas.

A política externa adotada por Castello Branco foi o entreguismo colonial subserviente ao imperialismo estadunidense. O marechal golpista ainda foi responsável pelo AI-3 que definia que as eleições para governadores dos estados seriam realizadas de forma indireta pelas assembleias estaduais e também pelo AI-4 que revogava definitivamente a Constituição de 1946. O primeiro ditador do regime militar governou até 15 de março de 1967.

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.