O Movimento pela Libertação da Angola (MPLA), principal grupo organizado que deu fim a colonização portuguesa em Angola, surgira nos anos 50, com a fusão de diversos grupos que se posicionavam contra o regime português, dentre eles uma célula do Partido Comunista Português que havia sido formada pouco antes em Luanda. O movimento nasceu da intelectualidade nacionalista angolana.
A luta armada pela independência do país africano começou na década de 60, mas é em 1974, quando estoura a revolução dos cravos, que põe um fim ao regime salazarista, que Angola consegue conquistar a independência.
Agostinho Neto, líder do MPLA desde o início da década de 70, assume a presidência do país no dia 11 de Novembro de 1975. Neto foi uma liderança oriunda do movimento estudantil, que engendraria a intelectualidade idealizadora da independência angolana. Ficou na presidência até sua morte em 1979, sendo sucedido por Lúcio Lara, um dos fundadores do MPLA, e uma dor organizadores militares do movimento durante a luta anticolonialista.
Desde maço de 75, outros grupos armados haviam declarado guerra ao MPLA, cujo caminho para assumir o governo angolana já estava traçado devido a popularidade e força do movimento, afundando o país em uma guerra civil que duraria até 2002 quando morre Jonas Savimbi, líder da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), principal antagonista do MPLA.