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Um grande cronista brasileiro

11/1/1923: nasce Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta

Há 97 anos atrás, no dia 11 de janeiro, nascia Sérgio Marcus Rangel Porto, dono de reconhecida erudição.

Há 97 anos, no dia 11 de janeiro, nascia Sérgio Marcus Rangel Porto, dono de reconhecida erudição. Natural do Rio de Janeiro, para ser mais preciso, em Copacabana, Sérgio Porto – conhecido pelo pseudônimo de Stanislaw Ponte Preta – trabalhara como escritor, cronista, humorista, teatrólogo, jornalista, radialista, comentarista e compositor.

Ficou famoso por possuir um senso de humor refinado e pela crítica aos costumes nos livros Tia Zulmira e Eu e o Febeapá – Festival de Besteiras que Assola o País. Foi através do Febeapá, criado logo após o golpe militar de 1964, que o então Stanislaw escrevera de forma implícita sua desaprovação ao regime militar. Nesse ínterim, Stanislaw noticiava e comentava – utilizando-se de seu estilo cáustico – as estupidezas das novas autoridades. Com isso, todavia, o autor conseguiu um público até então indiferente às suas tiradas. Suas aventuras o levaram a publicar três livros, além de centenas de crônicas.

Seu ritmo de trabalho era incessante, com uma intensa jornada de trabalho. Além de se dedicar aos próprios livros, Sérgio Porto escrevia para revistas, rádio, TV e, principalmente, jornais. Sérgio era famoso por sua diligência na elaboração dos textos e pela precisão das informações que passava.

Dentre uma de suas façanhas, podemos destacar o ocorrido em 1956, quando o jornalista e profundo amante da música popular brasileira, ao passar por um lavatório de carros, reconhecesse nada mais nada menos que Cartola – um dos maiores nomes do samba brasileiro. Cartola estava com problemas e longe do samba quando foi reconhecido por Sérgio Porto.

Além de um extenso trabalho nas diversas áreas que se propusera a desenvolver, Sérgio ainda compôs a música “Samba do Crioulo Doido” e, também, criador e produtor do concurso de beleza As Certinhas do Lalau. Sérgio Porto morreu em sua cidade natal, vítima de um ataque do coração aos 45 anos no dia 30 de setembro de 1968. Seu jeito boêmio e bem-humorado marcou muito os que trabalharam consigo, e, dedicado à sua memória, um grupo de jornalistas e intelectuais fundou, em 1969, o semanário O Pasquim.

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