O Ministério da Educação (MEC), vai implantar centenas de escolas militarizadas a cada ano, totalizando 108 até o ano de 2023. O plano é instalar uma por ano, até 2023, em cada uma das 27 unidades da federação. A ampliação da rede de escolas militares foi uma das promessas de campanha do presidente Jair Bolsonaro .
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que o foco da militarização é a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio.
Um bom exemplo para demonstrar os ataques à educação está no corte de verbas já anunciado pelo presidente fascista, Jair Bolsonaro. Outra boa demonstração ocorre no Distrito Federal, onde está sendo implementada a militarização das escolas.
A Secretaria de Educação local propôs, com o falso discurso de aumento da segurança aos alunos, que os estudantes fossem revistados, a fim de “garantir” a ausência de porte de qualquer material suspeito ou ilícito. Concomitante a essa total violação dos direitos dos discentes, aumentará a presença da polícia nas escolas. O resultado esperado, claramente, é o aumento da repressão a eles, através de penas diversas.
É importante ressaltar que a ideia de aumento da segurança nas escolas é uma completa mentira. O governo de Jair Bolsonaro vem realizando uma intensa repressão aos estudantes e movimentos estudantis. A proposta visa, sim, o aumento da opressão a eles.
Além disso, a revista de materiais de menores de idade é proibida por lei, assim como consta no Estatuto da Criança e do Adolescente, conforme estabelece a Lei N° 8.069, de 13 de julho de 1990, em seu 18° Artigo: “É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor”.
Weintraub e o governo golpista querem ampliar o estado de repressão implementado pelo golpe de 2016, que destituiu a presidenta eleita e implementou uma ditadura no Brasil.