O governo de Jair Bolsonaro gastou R$ 10 milhões, de acordo com o jornal O Globo, para produzir uma campanha publicitária enaltecendo o pacote anticrime do fragilizado e ainda ministro da Justiça, Sérgio Moro.
Os filmes têm 30 segundos de duração e serão exibidos na TV e na internet.
A campanha, que será lançada nesta quarta-feira (2), chegou a ser suspensa algumas vezes, porque a relação de Bolsonaro e Moro estava desgastada.
O objetivo da campanha é tentar espalhar a sensação de insegurança no país, promovendo medo, ódio, intolerância. Tentar vender a idéia de que insegurança não seja algo provocado pelo desemprego, baixos salários, precários ou inexistentes serviços de Educação, Saúde, falta de moradia, saneamento.
Crimes seriam os atos ilegais, na incessante corrida por qualquer atividade, algumas ilegais, pela luta diária pela própria sobrevivência.
Um dos pontos do liberou geral para matança do pacote de Moro é a proposta de isentar de punição o policial que assassinar durante ação. “Excludente de ilicitude” é a nova designação para os crimes pela polícia dioturnamente cometidos, agravando a matança da população pobre.
Se matança pela polícia já é de mais de 6 mil ao ano, genocídio generalizado inevitavelmente acontecerá com a carta branca para matar dadas aos policiais atráves do pacote Moro/Bolsonaro.
Números apresentados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública atesta que a matança pela polícia no Brasil em 2018 aumentou em 20,1%. O número é estarrecedor: 6.220 casos, o equivalente a 17 assassinatos por dia.
O pacote anticrime é uma ditadura contra os trabalhadores e ataca os direitos da população, e principalemnte a presunção de inicência. Prisão antecipada logo após a decisão em 2a. instância para o suposto trabalhador condenado por suposto crime praticado. Nada de direito à recursos que hoje o suposto criminoso tem. Excludente de ilicitude, uma licença para matar, é outra novidade da lei, esta para o policiar que matar alguém, seja ou não criminoso. Aprovada a norma, trará como inexorável consequência, o dito por Bolsonaro em 06/0/2019, à jornalista Leda Nagle, “os caras vão morrer na rua igual barata”.
Em uma das peças da campanha, um homem relata que o pai foi assassinado e o criminoso estava livre.
Ágatha a menina de 8 de anos, brutalmente assassinada, no último dia 20, durante operação policial no Complexo do Alemão, Rio de Janeiro, por exemplo, não terá punição alguma do policial assassino, se policial foi o responsável por alvejar a garota. Policiar como se sabe, estará excluído dessa ilicitude, conforme novo passar de mão na cabeça do assassino por Moro, atual ministro da justiça do governo ilegítimo Bolsonaro.
É uma campanha demagógica da extrema-direita. Nada a ver com combate à criminalidade. Querem transformar o país em uma ditadura e a campanha serve para aglutinar o setor da classe média de direita que é a base social e de apoio ao governo Bolsonaro.