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10 de agosto de 1912: nasce Jorge Amado

Jorge Amado foi um dos grandes expoentes da literatura brasileira, com suas obras voltadas para a retratação social das relações de opressão. Como um militante comunista dos anos 30, era filiado ao PCB, como um importante quadro do partido. Viveu dois exílios, decorrentes da perseguição a esquerda impetrada pelo Estado Novo. Recebeu dezenas de prêmios em vida, dentre eles o “Prêmio Lênin da Paz” (1951). Teve suas obras traduzidas para diversas línguas. É o segundo escritor brasileiro com mais exemplares vendidos e foi eleito em 1961 para a cadeira 23 da Academia Brasileira de Letras. Ele morreu em 6 de agosto de 2001. 

 

Nascido em 10 de agosto de 1912 em Itabuna, sul da Bahia, foi filho do filho do fazendeiro João Amado de Faria e de Eulália Leal Amado. Cresceu, portanto, em contato com as relações sociais da produção do cacau no interior da bahia, fato que resultou no título do seu segundo livro “Cacau” (1933). Ainda na juventude, estudante de 14 anos do Colégio Ipiranga em Salvador, foi um dos fundadores da “Academia dos Rebeldes”, com a finalidade de estabelecer uma renovação da literatura brasileira.

Mas foi na faculdade, já morando no Rio de Janeiro, que iria iniciar a produção das suas principais obras, e, não por acaso, também foi essa a época em que principiou seu contato com o movimento comunista organizado. Em 1930, ingressou no curso de direito da Faculdade Nacional de Direito, no rio de janeiro. Nos anos de faculdade, lançou  “O País do Carnaval” (1931), “Cacau” (1933), “Suor” (1934) e “Jubiá” (1935).

De 1936 a 38, lançou mais três importantes obras, que indicavam a intensificação da luta política no período – “Mar morto” (1936), “Capitães de areia” (1937) e “A estrada do mar” (1938). Entre 1941 e 1942, com a ditadura do Estado Novo, Amado viveu o seu primeiro exílio, morando na Argentina e no Uruguai. Nesse período, escreveu as obras “ABC de Castro Alves” (1941), “O cavaleiro da esperança” (1942) e “Terras do Sem-fim” (1943). Em 1944, quando voltou ao Brasil, lançou as obras “São Jorge de Ilhéus” (1944) e “Bahia de todos os Santos” (1944). Esse foi, também, o ano em que separou-se da antiga esposa, Matilde Garcia Rosa, com quem teve sua primeira filha, Eulália Dalila Amado. Em 1945, foi eleito membro da Assembleia Nacional Constituinte pelo PCB, aprovando a lei em favor da liberdade do culto religioso. Nesse mesmo ano, casou-se com Zélia Gattai, com quem teria mais dois filhos.

O primeiro nasceu no ano em que o PCB foi colocado na ilegalidade, obrigando o autor e sua família ao segundo exílio. Jorge Amado teve que se exilar com a família na França, onde ficou até 1950, quando foi expulso. Em 1949, morreu no Rio de Janeiro sua filha Lila. Entre 1950 e 1952, viveu em Praga, onde nasceu sua filha Paloma. Nesse período, escreveu “Seara vermelha (1946), “O amor do soldado (1947), “O mundo da paz (1951) e “Os subterrâneos da liberdade” (1954). Voltando para o brasil, passou a dedicar-se exclusivamente a escrita, tendo mais vinte obras publicadas, até o seu falecimento. 

 

A obra de Jorge Amado mereceu diversos prêmios nacionais e internacionais, entre os quais destacam-se: Stalin da Paz (União Soviética, 1951), Latinidade (França, 1971), Nonino (Itália, 1982), Dimitrov (Bulgária, 1989), Pablo Neruda (Rússia, 1989), Etruria de Literatura (Itália, 1989), Cino Del Duca (França, 1990), Mediterrâneo (Itália, 1990), Vitaliano Brancatti (Itália, 1995), Luis de Camões (Brasil, Portugal, 1995), Jabuti (Brasil, 1959, 1995) e Ministério da Cultura (Brasil, 1997).

 

Sua lista completa de obras é a seguinte:

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