No dia 05 de Março de 1871, nascia na cidade de Zamosc (Polônia), a militante revolucionária Rosa Luxemburgo. Desde a infância, Rosa era conhecida por seu temperamento altivo e firmeza ideológica. Antes dos 20 anos de idade, ela já havia participado da organização de uma greve geral, o que ocasionou sua fuga para Zurique (Suíça) a fim de evitar a prisão.
Aos 22 anos, participou da fundação do Partido Social Democrata Polaco e, em seguida, passou a integrar o Partido Social Democrata Alemão (SPD). Após o levante das massas que desembocou na Revolução de 1905, Rosa marcou posição favorável aos bolcheviques nas discussões do rumo do movimento.
Rosa participou da Liga Espartaquista – a ala esquerda do Partido Social Democrata – lutando pela instauração de uma república soviética pangermânica. Além disso, ao lado de Karl Liebknecth, foi peça chave na incorporação do movimento ao Partido Comunista Alemão (KDP), cuja criação se deu com sua ativa participação nos últimos dias de 1918.
Menos de um mês após a formação do KDP, no dia 15 de Janeiro de 1919, Rosa Luxemburgo é presa junto a companheiros do partido, por forças paramilitares ligadas ao seu antigo partido, o SPD, e ao governo. As informações divergem quanto aos detalhes da morte, mas acredita-se que Rosa morreu após ser espancada às margens do canal Landwehr, em Berlim.
Sem sombras de dúvida, Rosa Luxemburgo é uma das maiores militantes e teóricas na luta operária pela tomada do poder. Sua grandeza é atestada até hoje, não só pelos militantes de esquerda, que têm em seus escritos valiosos registros marxistas, mas também também pela direita, que não perde a oportunidade de vilipendiar e caluniar sua vida e obra.