Em 04 de Março de 1519, o espanhol Hernán Cortés chegou ao México, dando início ao processo que resultaria na aniquilação do Civilização Asteca e no início da pilhagem do riquíssimo patrimônio natural da América – o que se sucede até os dias de hoje.
O pequeno grupo de exploradores partiu de Cuba no final de Fevereiro, chegando à atual província de Quintana Roo, no México. Ali, com a ajuda de um padre náufrago que já vivia na região há anos, os espanhóis se inteiraram da situação do próspero império.
Nos anos seguintes, já nomeado como chefe da expedição, Cortez utilizou as contradições políticas existentes entre os próprios povos nativos para quebrar a estrutura social Asteca.
Favoreceu-se, ainda, do fato de o governador asteca, Montezuma II, ter interpretado a chegada de Cortez como o cumprimento de uma promessa divina, deixando esvair o tempo hábil para uma reação eficaz.
A conquista do império Asteca pelos espanhóis foi expressivamente rápida. Já no final do ano de 1519, Montezuma era prisioneiro de Cortés e havia jurado obediência à coroa espanhola, passando a ser usado para conter as rebeliões de seu povo.
Montezuma foi morto em 1520 e Hernán Cortés, um tabelião espanhol que fez fortuna ao participar da conquista de Cuba em 1511, sagrou-se um dos responsáveis por articular a destruição de um dos povos mais prósperos que já existiu no continente americano.