Nesta segunda-feira (dia 09), a Secretaria de Segurança do Estado do Pará anunciou que a polícia militar matou 9 pessoas, em estilo de execução.
Da forma mais ousada possível, a Secretaria anunciou que as mortes foram uma resposta a morte de um policial militar no dia anterior.
Segundo a secretaria de segurança, as mortes são de bandidos, dando a entender que não existem, no Pará como também no restante do País – a vigência dos princípios jurídicos do amplo direito de defesa, princípio do contraditório, devido processo legal e demais direitos democráticos dos presos e de todos o povo.
O regime de funcionamento das forças de repressão do Estado capitalista determina o “justiçamento” de pessoas na rua, a polícia funciona como carrasco do povo, como gangue armada para matar quem eles julguem que seja bandido.
Com o golpe, a direita que se representa pela polícia está cada vez mais ousada e agressiva contra o povo, se eles resolverem atirar contra o povo e depois usar a imprensa para dizer que são bandidos, não há crime policial, mais uma justificativa que não precisa de provas, processo etc.
Sem lutar contra o golpe, os trabalhadores terão que combater a direita fascista nas ruas e os policiais fascistas do Estado golpista, que estão autorizados para matar livremente a população pobre, negra e da periferia.