Neste último domingo(4), um homem assassinou, a sangue frio, três moradores de rua em Birigui – SP, no bairro Patrimônio Silvares. As vítimas foram dois homens e uma mulher, que não tiveram os nomes divulgados.
A polícia militar, a partir da denúncia de um morador local, que continha registros do assassino e seu veículo, uma moto, conseguiu localizá-lo e prendê-lo. O caso, segundo a polícia, pode ser julgado como triplo homicídio; no entanto, é preciso denunciar que a maior motivação para o assassinato foi o fascismo.
A cidade de São Paulo tem dos maiores índices do País sobre casos de assassinato de moradores de rua, aparentemente sem nenhuma motivação. Envenenamento, queimaduras, espancamentos e tiros a queima roupa são das práticas mais recorrentes. Além disso, em mais 55% dos casos, as vítimas são negras ou pardas.
Pois bem, esta é uma prática histórica há muito conhecida entre os fascistas que, financiados e protegidos pela extrema-direita e pela própria polícia militar, atacam a população de rua por serem dos grupos sociais mais vulneráveis em termos de defesa pessoal e proteção humana.
Estes grupos são a base de governos da extrema-direita, como foi o caso do nazismo alemão e do fascismo italiano nas décadas de 20 e 30 na Europa, e como é o caso do governo Bolsonaro. Isto é, esses grupos fazem parte do projeto político do governo Bolsonaro que, ao passo que não consegue o apoio da população, se mostrando completamente impopular, tenta intimidá-los de todas as formas. O fascismo vem avançando no Brasil após o Golpe de Estado em 2016, é preciso combate-lo.
Esses grupos agem implantando o terror na população trabalhadora a partir do medo e da violência, são covardes e atacam grupos sociais mais oprimidos, como é o caso das minorias políticas, ou seja, mendigos, negros, mulheres, LGBT etc. Entretanto, têm por maior objetivo e alvo político atingir as organizações operárias, como sindicatos e organizações de classe, e até mesmo os próprios trabalhadores, que são inimigos da extrema-direita.
Diante da situação, o apoio do governo do governo Bolsonaro aos fascistas, abutres e covardes, coloca os trabalhadores numa posição na qual a única saída é a de se autodefenderem. Portanto, é preciso montar, entre os trabalhadores, grupos de autodefesa contra os fascistas para que, na hora que seja preciso agir, defender a população à altura que as situações solicitam.