Mais uma pequena amostra do que vai ser as eleições de 2018, acaso elas realmente aconteçam, ocorreu nesta última segunda-feira (20). A caravana de Lula foi perseguida por uma milícia fascista profissional, na qual se encontravam até mesmo profissionais da área de segurança.
Os fascistas chegaram a jogar pedras em militantes da esquerda e foram ao final neutralizados quando estavam em uma caminhonete onde havia bombas e fogos de artifício, além de diversos apetrechos de luta, como socos ingleses.
A presidenta do PT, senadora Gleisi Hoffmann confirmou os fatos, denunciando a gravidade da situação, além da insuficiência da segurança pública disponibilizada pelo governo do estado do Rio Grande do Sul.
Sabemos que não se pode esperar nada do Estado burguês em geral, ainda mais no que se refere à segurança pessoal de Lula e da presidenta Dilma, que são alvos de evidente perseguição política desta mesma burguesia.
A situação se torna ainda mais grave em locais governados pela direita, como é o caso do Rio Grande do Sul, e aponta para a extrema urgência da esquerda organizar sua autodefesa, através de todos os meios que sejam necessários para a efetiva proteção de todos os militantes e das lideranças populares, estejam onde estiverem.
A prática demonstra que os fascistas, apesar de sempre tentarem intimidar, são em verdade covardes, e têm como hábito fugir e se vitimizar frente a uma reação efetiva da esquerda. Eles não têm nenhuma racionalidade que permita qualquer tipo de argumentação pacifista, mas não são capazes nem corajosos o suficiente para enfrentarem a esquerda organizada.
Com este tipo de gente, não tem conversa. É ação e reação, no mesmo nível, no mesmo grau.
