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RS: militante agredido pela BM em colagem de cartazes, está internado há três semanas

Como é de costume, a Guarda Municipal, bem como a Brigada Militar, agem, em suas abordagens, de forma truculenta e repressiva. Agridem, física e verbalmente, torturam e matam, trabalhadores, estudantes, militantes, etc. Suas ações são um verdadeiro show de barbáries e ilegalidades. Aliás é importante ressaltar que seguir a Constituição é algo que foge, diariamente, os atos dessas organizações de guerra contra o povo trabalhador.

Na noite do dia 20 de fevereiro de 2018, 7 militantes foram detidos pela Guarda Municipal de Porto Alegre, RS, sendo violentamente abordados pela Guarda Municipal e pela Brigada Militar por estarem colando cartazes contra a prisão de Lula no centro da cidade. Um dos companheiros, que não estava praticando o ato da colagem no momento da chegada das viaturas, estando, após ir ao seu carro, um pouco mais afastado do restante, assim que visualizou a ação repressiva da polícia, começou a filmar e fotografar a ação da corja fascista.

O simples ato de filmar e fotografar a ação já foi suficiente para que o companheiro fosse abordado e conduzido à delegacia, junto aos demais. Deve-se, porém, olhar com atenção o acontecimento. A BM tentou, por via de ameaça de agressão física, conduzi-lo a delegacia, obrigando-o a, imediatamente, entregar-lhes seu celular. Ele resistiu e tentou conversar. Mas como é sabido, fascistas não sabem dialogar. Não obtendo sucesso e com a truculência cada vez maior dos brigadianos (que, naquele momento, já apontavam armas de taser para ele), o camarada, em situação nervosa, correu, na tentativa de fugir dos disparos e, consequentemente, da agressão.

Poucos metros dali, em uma rua ao lado, foi rendido pela corja fascista, que disparou, pelo menos 4 vezes, o taser, além das agressões físicas, tais como chutes e pontapés. O militante, que já possui alguns problemas cardíacos e circulatórios, decorrentes de sua idade um pouco mais avançada, após a sessão de tortura, enquanto era conduzido à delegacia, sentiu-se mal, apresentando sinais de queda brusca de pressão, desmaios e dores muito fortes.

Mesmo após todo processo de condução ao hospital, liberação da delegacia, sob fiança, e sendo processado, o companheiro seguiu apresentando debilidades em função da tortura policial. Foi liberado sem conseguir caminhar, sentindo fortes dores pelo corpo. Os danos causados pela ação tortuosa dos brigadianos se estendeu. O militante apresentou quadro de trombose na perna mais atingida pela agressão, apresentando, consequentemente, embolia pulmonar, que agravou bastante seu quadro.

O companheiro segue internado no Complexo Hospitalar da Santa Casa de Misericórdia, em Porto Alegre, sem previsão de melhoras no quadro. Precisou se afastar de seu trabalho, das suas obrigações familiares e sua condição de saúde encontra-se bastante debilitada.

Importante ressalvar que não houve crime. Não houve infração cometida pelo companheiro. Houve tortura, repressão, violência física e psicológica por parte da polícia –fascista-. Houve danos que prejudicaram a saúde e a vida do militante.

Este foi um ato criminoso, cometido pela Brigada Militar, deixando claro o teor político da perseguição. Assim como os demais camaradas que foram abordados, ele foi torturado por apresentar oposição ao golpe e aos interesses da burguesia. A Instituição, que se refere a si própria, como cumpridora das leis, é aquela que cumpre, exclusivamente, ordens burguesas, defendendo apenas seus interesses.

Assim como o caso que aconteceu com a militante do PSOL, Marielle Franco, nesta semana, o militante foi perseguido por sua atuação direta contra a direita golpista. Atos como esse, cometidos aos companheiros, é parte do aprofundamento do golpe de Estado e da intensificação da intervenção militar. Casos que tendem a acontecer com frequência cada vez maior. Abordagens cada vez mais truculentas, agressões mais intensas.

Não se pode melindrar mediante aos acontecimentos e ao cenário político. É preciso lutar contra a prisão política de Lula, pelo direito de ele ser candidato. Contra a perseguição a esquerda e seus militantes. Lutar contra o golpe e contra a intervenção militar. Pela derrubada total desta instituição fascista e criminosa que criminaliza e ataca, violenta e diretamente, dia após dia, o povo.

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