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Marielle Franco: por uma grande mobilização de toda a esquerda contra o assassinato, a repressão policial e a intervenção militar

Declaração do Partido da Causa Operária

A vereadora do PSOL-RJ, Marielle Franco, foi morta com quatro tiros na cabeça, na noite da quarta-feira (14). Embora os assassinos não tenham sido identificados, é possível apontar um culpado.

Marielle havia passado os últimos quatro dias denunciando a ação brutal do 41º Batalhão da Polícia Militar, conhecido como “Batalhão da Morte”, sobre os moradores da comunidade de Acari, na capital carioca. E, mais grave ainda, há duas semanas assumiu a relatoria da Comissão da Câmara de Vereadores que será responsável por acompanhar a intervenção militar no Rio de Janeiro, posicionando-se publicamente contra a intervenção.

A vereadora foi baleada por um atirador no centro do Rio de Janeiro, uma típica execução, ao estilo das forças de repressão, como a PM, que ela havia denunciado.

Ou seja, não se trata nem de um crime comum, nem é apenas parte do genocídio perpetrado pela PM contra a população pobre e negra, que acontece cotidianamente no País.

Trata-se sim de uma execução política, dirigido diretamente à vereadora, em razão de suas posições políticas, de sua oposição à PM e à presença do exército na cidade.

O Partido da Causa Operária repudia o assassinato de Marielle e responsabiliza os órgãos de repressão, atualmente comandados diretamente por um general.

A morte da vereadora é um ataque a todos os setores populares, progressistas e de esquerda.

Ela foi uma vítima do golpe, mas sobretudo, que deu novo impulso à repressão no País, mas dos interventores do Rio de Janeiro, das Forças Armadas que tomaram conta da segurança pública daquele Estado, que estão tomando conta do governo federal e que pretendem tomar conta do país, aprofundando o golpe e a repressão sobre toda a população.

Marielle foi morta para que não falasse, não denunciasse, não se opusesse. Um caso típico dos anos mais sombrios vividos pelo País, os 21 anos de uma ditadura militar brutal.

A ditadura não aceita nenhuma oposição, nem a mais moderada sequer. Ela esmagou os sindicatos, prendeu e torturou milhares de pessoas e executou tantos outros milhares. Mas não precisava muito para cair nas garras dos militares. Qualquer oposição tinha que ser calada e foi o que aconteceu com muitas personalidades que estavam longe dos partidos comunistas ou da guerrilha, como foi o caso de Zuzu Angel e o presidente derrubado João Goulart.

O assassinato de Marielle Franco deve servir de alerta para a necessidade de reagir de maneira firme e imediata contra o golpe de Estado sob o qual estamos vivendo e que não vai se extinguir como mágica por meio das eleições.

Ela foi morta porque denunciou as atrocidades da PM e porque se opunha à intervenção militar no Rio. Isso precisa ser dito.

Marielle pode não ter condições de acusar os assassinos da população, façamos por ela. É preciso convocar uma grande ato da esquerda, dos sindicatos e movimentos populares contra a repressão policial, contra a intervenção militar no Rio, contra os mandatários destas mortes, a direita golpista e os generais que tomaram conta do Rio de Janeiro e querem tomar conta do Brasil.

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