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Oscar 2018: a “magia do cinema” em forma de política

A festa da 90ª edição do Oscar deste ano abusou da política para satisfazer todos os interesses. Numa análise mais simplória, o Oscar foi pulverizado para agradar a todos.

O filme com maior número de prêmios teve 4 estatuetas, os dois segundos lugares com 3 estatuetas e o terceiro lugar dois prêmios.

Todo mundo ganhou alguma coisa. Todos os nichos políticos internos e externos foram agradados. A politicagem fez a festa, sem trocadilhos.

Hollywood agradou todo mundo, mexicanos, negros, mulheres, gays, transsexuais, belicistas, ingleses, anti-russos. Teve para todo gosto. Não entro aqui no mérito, se há algum, dos premiados. E sim no uso político do prêmio.

O filme vencedor do prêmio principal, “A Forma da Água”, levou também os Oscars de melhor trilha sonora, direção de arte e direção, para o mexicano, Guillermo del Toro, em um filme que faz alusão à rejeição da sociedade aos “diferentes”. O México ainda saiu com mais dois prêmios, indiretos, mas “bem intencionados”. A animação vencedora “Viva – A vida é uma festa”, das gigantes Disney e Pixar, é uma fábula que exalta o México ganhou também o prêmio de melhor canção. É unir o útil, fazer demagogia com os mexicanos, ao agradável, ganhar milhões com o título de premiado do Oscar. A premiação é resultado de uma política de “boa vizinhança” com o país vizinho que tem um número grande de representantes no cinema roliudiano e  de quebra uma “alfinetada” no presidente Trump. Perseguidor implacável dos mexicanos.

Aliás Trump foi o alvo preferencial, imigração, assédio sexual, armamento foram temas abordados na noite para criticar indiretamente o presidente “indesejável”.

A demagogia rolou solta.  Os gays foram “lembrados”  com o prêmio de melhor roteiro adaptado para o filme “Me chame pelo seu nome”, filme que retrata o primeiro amor de um adolescente por outro homem.

Os negros apesar de não ganharem nenhum prêmio por atuação, o mais comum, ficou com o diretor negro de “Corra!”, Jordan Peele, que ganhou como roteirista, mas também estava indicado como diretor. Talvez o prêmio mais justo da noite.

Na categoria de melhor filme estrangeiro o alvo da demagogia foram os transsexuais no filme “Mulher Fantástica” do Chile.

Já as mulheres e o tema do assédio sexual deram o tom da festa. Em praticamente todas as categorias a organização do evento fez questão de colocar para apresentar os prêmios mulheres. Algumas até negras. Uma evidente demagogia por causa do movimento “Time’s up”.

Teve até apologia aos militares quando foi apresentado um clipe com filmes de guerra. O apresentador disse: “A Academia agradece os homens e mulheres do exército que estão servindo no mundo”. Diga-se de passagem, servindo aos interesses imperialistas de dominação de países e culturas em troca do saque e da exploração de nações inteiras.

Até a Rússia não ficou de fora da política do Oscar. Na categoria de melhor documentário o vencedor foi “Ícaro” que mostra os casos de dopping nos atletas russos nas últimas Olimpíadas. Uma premiação muito conveniente para a política norte-americana de ataque ao presidente Putin.

O Oscar cumpriu seu dever, usar a “magia do cinema” para fazer política.

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