“Intervenção é golpe”, “As pragas que assolam o Rio: febre amarela, Temer, Pezão e Crivella”, “Rede Golpe de televisão”, “Não à prisão de Lula”, “Abaixo o Golpe”. Essas palavras de ordem, dignas de uma clássica manifestação de rua, foram expostas em forma de faixas e cartazes. O ambiente em que foram expressas foi no desfile das campeãs na Sapucaí, no último sábado.
Já na abertura do desfile, o Hino Nacional foi abafado sob os gritos de “Fora Temer”.
O “Vampirão”, como ficou conhecido o personagem do Paraíso da Tuiuti, é seguido de fãs que querem tirar fotos com ele. Muitos acompanhados, claro, de cartazes com dizeres contra o golpe. Afinal é isso o que “vampiro”, que suga os trabalhadores, representa – a personificação do golpe, através da figura de Michel Temer.
É carnaval! A verdade é que o próprio carnaval é uma manifestação popular. Não é o carnaval, a arte e outras formas de expressão do povo que fazem as profundas mudanças políticas. Entretanto, são, com toda a certeza, o espelho e motivação de um tempo. E o tempo nunca foi tão forte de protestos por todos os meios contra o golpe.