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Colunistas da COTV: “Venezuela ameaçada: o imperialismo prepara um golpe militar”

Na edição de ontem do programa Colunistas ao vivo do dia, o companheiro Rafael Dantas abordou como tema a ameaça de golpe militar na Venezuela por parte do imperialismo.

“Na última semana o senador dos E.U.A. Marco Rubio do partido republicano, declarou que o mundo apoiaria um golpe militar na Venezuela. Primeiro temos que deixar claro que, ao falar em mundo, Rubio e o partido republicano estão naturalmente se referindo ao imperialismo norte americano, já que se trata dos donos do mundo. Esse golpe seria, segundo ele, uma ação para restabelecer a democracia, removendo um ditador.

A democracia segundo ele, são os governos que sucederam a eleição do coronel Hugo Chavez no final da década de 90. Ou seja, governos neo liberais que liquidaram com economia na Venezuela, levaram a privatização do petróleo, e levaram a exploração do petróleo por parte das empresas estrangeiras. Essa é a democracia que eles querem; A via indolor para um governo burguês fortemente dependente do imperialismo. Mas como o pacifismo é uma linguagem que o imperialismo desconhece, o senador ainda pediu para que as tropas do exército Venezuelano se rebelassem contra o governo de Nicolás Maduro.

A denúncia deixa evidente que a preparação para um golpe militar está em andamento, e para quem duvida, temos ai um representante da extrema direita republicano, o Tea Party, discutindo abertamente a intervenção militar na Venezuela. E isso acontece também após a viagem do secretário de estado norte americano Rex Steelearson a alguns países latino-americanos, e que declarou que o controle político na região seria extremamente importante, ao mesmo tempo em que, toma medidas para restringir o comércio com a Venezuela e boicotar o petróleo venezuelano, o principal produto de exportação da economia Veenzuelana.

Essas declarações de figuras proeminentes do governo norte americano, a intervenção militar, seria algo natural para um país como a Venezuela, visto que, as forças armadas sempre foram um agente de mudança na sociedade. Segundo o próprio presidente Thrump, esse seria um caminho natural. Há senadores do partido democrata que se posicionaram a favor de uma intervenção militar, em uma ação externa. Eles falam em restabelecer a democracia e impor um governo constitucional depois de um golpe de estado. Falam que o governo de Maduro é um governo ditatorial, ilegitimo, ou seja, vindo daqueles que reconheceram um governo Temer que foi alçado ao poder depois de um golpe de estado, ver um governo eleito com a maioria dos votos, que prometia levar adiante as medidas de Hugo chavez, esse seria um governo ilegitimo. Essa é a política deles para com governos democráticos e legítimos.

Uma intevenção como essa, pode levar a Venezuela a uma séria crise social, visto que, não estaria descartada a possibilidade de uma guerra civil e isso levaria também a um deslocamento á esquerda em toda a América Latina. A direita tem avançado de forma significativa no continente sul americano. Desde o impechement de Dilma Rousseff, no Brasil, a eleição de Macri na Argentina, a impossibilidade de Marcelo Correa se reeleger no Equador, que o imperialismo vem promovendo uma mudança de regime, por via pacífica aonde for possível, promovendo golpes de estado e ao mesmo tempo mobilizando, estimulando e organizando tropas militares em vários países da América Latina, levando a uma ditadura militar.

Na medida em que a tensão aumenta, a medida em que a revolta popular se colocar como impecilho no caminho dos imperialistas, eles deixam claro, que o caminho é uma ditadura militar. Convém entender bem e explicar bem o que isso significa; A via institucional, a via indolor se mostra impossível, o caminho fica aberto para uma ditadura. Não se trata apenas de uma intervenção militar para deter o controle sobre a economia, trata-se de sobrevivência, que se mede no custo de uma ditadura e a perca total de controle político na América Latina. A única defesa dos povos latino americanos contra a intervenção dos imperialistas é a mobilização, a luta política popular contra a direita.

O povo na Venezuela já está mobilizado, já atua politicamente contra a direita, há uma consciência no povo venezuelano, de que o verdadeiro inimigo deles é o imperialismo, e manifestou isso no apoio ao nacinaismo burguês de Chavez e Maduro. Não se pode falar em socialismo, sem passarmos pela expropriação da burguesia, e apropriação total dos meios de produção. Esse socialismo burguês, de reforma e cooperação com setores da burguesia permitem um determinado conforto, um comodismo da população mais pobre.

No Brasil o problema que se apresenta mais imediata, é o problema da prisão do ex-presidente Lula. Enquanto tivemos militares falando e fazendo propaganda de uma intervenção militar no Brasil, nós temos uma situação imediata em que a prisão de Lula se mostra como um golpe dentro do golpe de estado que derrubou Dilma Rousseff da presidência em 2016. Um processo que fere a constituição, quando fizeram que o ex-presidente fosse preso sem que se esgotassem todas as instâncias. Nesse momento em que o imperialismo. Nesse momento a reação contra esse novo golpe de estado, que é a única consequência que pode vir depois de uma arbitrariedade tão grande contra Lula, o povo tem todo o direito de lutar contra as arbitrariedades, é preciso mobilizar toda a classe operária, e toda a população pobre para lutar contra a prisão de Lula. Essa é a palavra de ordem que se coloca no momento.”

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