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47ª Universidade de Férias

Sem teoria revolucionária, não há movimento revolucionário

PCO e AJR lançam mais uma Universidade de Férias. Tema desta edição será a democracia.

A frase que dá o título a este editorial é uma velha companheira de milhares de organizações e militantes que são – ou pelo menos se dizem – revolucionários. Porém, isto não significa que estes tantos, de fato, entendam o que ela significa e sua importância para o movimento operário.

Revolucionários, como Vladimir Lênin e outros, já disseram que a revolução acontecerá de maneira inevitável, fruto da ação irresistível das massas e do desenvolvimento da produção. Entretanto, se a revolução é inevitável, por que, então, faz-se necessária a teoria revolucionária e a construção das organizações operárias como partidos, sindicatos e sovietes?

A resposta não está no resultado final (a revolução), mas no processo. Para compreensão disto, é necessário entender, primeiramente, a base da teoria revolucionária. Esta base é o materialismo dialético, ou seja, o entendimento dos movimentos da humanidade, das suas relações de trabalho e da sociedade de classes. O que a análise materialista dialética da história dos homens confirma é que a humanidade não caminha em uma linha reta, mas em uma estrada sinuosa e cheia de obstáculos.

Na nossa era, a etapa final da chamada “pré-história da humanidade”, como chamava Engels a etapa capitalista, a função revolucionária está dada à classe operária. Ela tem o dever de iniciar a transição que levará o homem da “sociedade da necessidade” para a “sociedade da abundância”. Em outras palavras, a classe operária tem a responsabilidade histórica, nestes tempos críticos, de tomar as rédeas de seu próprio destino e fazer a revolução.

Todavia, a classe operária é diferente das demais classes revolucionárias ou contrarrevolucionárias que a antecederam. A classe operária não possui os meios de produção. Esta classe também possui menos recursos individuais e vive da própria força de trabalho.

Porém, uma coisa que a classe operária tem é mistura única entre a disciplina, tão necessária à produção em larga escala, e seus números. Os trabalhadores, do campo e da cidade, são a imensa maioria da população e suas organizações, quando construídas sobre bases firmes, constituem-se na arma mais poderosa da humanidade, a democracia operária, a verdadeira democracia revolucionária.

Em outras palavras, a revolução é inevitável, sendo uma tendência perene, porém sempre à procura das armas que a permitam se materializar, ou seja, do Partido revolucionário.

Mas, como salientou-se, para que o Partido revolucionário exista, de fato, são necessárias bases firmes. E estas bases só existem a partir da compreensão completa e inequívoca da teoria revolucionária. Uma teoria que não surge da cabeça de “bem-pensantes” trancafiados em salas de aula ou auditórios de universidades, mas da observação das contradições do mundo sob o ponto de vista de quem está próximo dos fatos e, com sua ação, modifica o mundo.

Um Partido verdadeiramente revolucionário, que age como o norte do movimento das massas, deve ter, em seu cerne, a teoria revolucionária ligada de maneira intrínseca à sua ação revolucionária. Assim, o Partido da Causa Operária (PCO) e a Aliança da Juventude Revolucionária (AJR) lançam a 47ª Universidade de Férias.

Desta vez, o tema abordado será a “democracia”. Esta palavra tão utilizada, seja por revolucionários quanto por demagogos contrarrevolucionários. Mas o que é de fato democracia? Onde surgiu? Há mais de um tipo de democracia? Por que não vivemos em uma democracia de verdade? Qual o papel da revolução para garantir a democracia às massas?

Em um tempo em que os direitos políticos e democráticos da população são usurpados aos montes, muito sob o falso pretexto de “garantir direitos”, é necessária a compreensão, pelos revolucionários, da importância dos direitos democráticos das massas, seu papel na construção da revolução e a quem realmente interessa essa retirada de direitos.

Na 47ª Universidade de Férias do PCO e da AJR, o companheiro Rui Costa Pimenta – que dispensa apresentações – ministrará 30 horas de aulas, divididas em 10 encontros de 3 horas, durante 5 semanas. Além das aulas, os inscritos no curso terão acesso a extensa bibliografia e materiais de apoio. A profundidade do conteúdo, entretanto, torna necessário também um debate dos diversos temas. Para isso, haverá grupos de estudos, onde militantes experientes, profundos conhecedores do assunto, esclarecerão dúvidas que os companheiros porventura tiverem.

Inscreva-se já na 47ª Universidade de Férias do PCO e da AJR em:

universidademarxista.pco.org.br

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