Como é sabido, desde a consolidação do golpe, que depôs a presidenta democraticamente eleita, Dilma Rousseff, os ataques à classe trabalhadora tomam proporções cada vez maiores. Não é diferente o que ocorre com os estudantes em todo o País.
Um bom exemplo para demonstrar os ataques à educação está no corte de verbas já anunciado pelo presidente fascista, Jair Bolsonaro. Outra boa demonstração ocorre no Distrito Federal, onde está sendo implementada a militarização das escolas. A Secretaria de Educação local propôs, com o falso discurso de aumento da segurança aos alunos, que os mesmos fossem revistados, a fim de “garantir” o não porte de qualquer material suspeito ou ilícito. Concomitante a essa total violação dos direitos dos discentes, aumentará a presença da polícia nas escolas. O resultado esperado, claramente, é o aumento da repressão a eles, através de penas diversas.
É importante ressaltar que a ideia de aumento da segurança nas escolas é uma completa mentira. O governo de Jair Bolsonaro vem realizando uma intensa repressão aos estudantes e movimentos estudantis. A proposta visa, sim, o aumento da opressão a eles. Para além, a revista de materiais de menores de idade é proibida por lei, assim como consta no Estatuto da Criança e do Adolescente, conforme estabelece a Lei N° 8.069, de 13 de julho de 1990, em seu 18° Artigo: “É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor”.
É fundamental, assim, que as mobilizações de estudantes e professores previstas para esta quarta (15/05) não apenas tenham como pauta o corte de verbas, mas toda a reestruturação do ensino no país. Deve-se também exigir a saída do presidente fascista, Jair Bolsonaro, e de todos os golpistas que massacram o ensino e os direitos não só dos estudantes, mas de toda classe trabalhadora.